Familiares, amigos e autoridades se despedem da ex-senadora Maria do Carmo Alves


Ela morreu neste sábado em um hospital particular de Aracaju, durante tratamento contra um câncer no pâncreas. Velório da ex-senadora Maria do Carmo Alves, de 83 anos
Lilian Fiamma/TV Sergipe
Familiares, amigos e autoridades se despedem, neste domingo (1º), da ex-senadora Maria do Carmo Alves, de 83 anos. Velório, missa e o sepultamento acontecem no Cemitério Colina da Saudade em Aracaju.
Ela morreu neste sábado em um hospital particular de Aracaju, durante tratamento contra um câncer no pâncreas. Viúva do ex-governador João Alves, que morreu em novembro de 2020, ela deixa três filhos e netos.
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, decretou luto oficial de três dias na capital sergipana. Presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco e outras autoridades se manifestaram sobre a morte.
Carreira
Maria do Carmo Alves, primeira senadora eleita por Sergipe, morre aos 83 anos em Aracaju
Maria do Carmo do Nascimento Alves nasceu em 23 de agosto de 1941, em Cedro de São João (SE). Formada em direito pela Universidade Federal de Sergipe, foi a primeira mulher eleita senadora pelo estado de Sergipe e a primeira mulher no Senado Federal a cumprir três mandatos consecutivos (1999-2007/ 2007-2015/ 2015-2023).
Um dos projetos de maior impacto social desenvolvidos pela senadora foi o Pró-Mulher, que atendeu milhares de mulheres carentes, levando educação e assistência médica gratuita à comunidade.
Pioneira da bancada feminina Em 2019, ela participou da fundação da bancada feminina, como uma das signatárias do projeto de resolução que estabeleceu o grupo no Regimento Interno do Senado (PRS 36/2021). Em seus dois últimos anos de mandato, Maria do Carmo foi a decana (integrante mais idosa) do Senado. Ela não concorreu à reeleição em 2022, preferindo se aposentar da vida pública.
Em seu último discurso como senadora, recordou sua atuação social e sua dedicação à inclusão das mulheres na pauta pública. “Trabalhei continuamente para enfrentar a violência doméstica contra a mulher e garantir o espaço feminino no mercado de trabalho, na ciência e na política. Acredito que pensar em políticas públicas de gênero é pensar também em desenvolvimento econômico”.
Durante sua passagem pelo Senado, Maria do Carmo se licenciou três vezes para chefiar secretarias em governos comandados por João Alves.
Maria do Carmo e João Alves
arquivo pessoal
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