Paysandu leva a Supercopa Grão-Pará com dois gols de Nicolas

Na tarde deste domingo (12), o Paysandu conquistou o primeiro título de 2025 ao vencer a Tuna Luso por 2 a 0 na decisão da Supercopa Grã-Pará, disputada no estádio Mangueirão, em Belém. O destaque da partida foi o atacante Nicolas, autor dos dois gols que garantiram a vitória para o time bicolor.O primeiro tempo foi equilibrado, com ambas as equipes se defendendo bem e criando poucas oportunidades claras de gol. Ao fim da etapa inicial, o placar permanecia 0 a 0, com destaque para a luta no meio-campo e a sólida atuação das defesas. No entanto, foi na segunda etapa que o Paysandu mostrou sua força. Aos 27 minutos, Nicolas abriu o placar de cabeça, completando um excelente cruzamento de Bryan Borges. A Tuna Luso tentou reagir, mas esbarrou na falta de precisão nas finalizações e nas boas intervenções do goleiro Iago Hass.CONTEÚDO RELACIONADOMorre Fernando Viegas Bernardino, diretor benemérito da TunaPaysandu, Remo e Tuna homenageiam Belém pelos 409 anosTuna: novo uniforme une tradição e Amazônia em ano de COP 30PRIMEIRO TEMPO MORNOCom as duas equipes demonstrando todas as limitações típicas de uma pré-temporada, Paysandu e Tuna Luso protagonizaram um primeiro tempo com poucas chances claras de gol, deixando os goleiros praticamente como espectadores da partida. Apesar disso, o duelo começou quente, literalmente e figurativamente, com o Paysandu assumindo o controle das ações logo nos minutos iniciais.A primeira grande oportunidade veio antes dos 60 segundos de jogo, quando Marcelinho arriscou de fora da área e assustou a defesa tunante ao ver a bola passar muito próxima à trave. O domínio bicolor seguiu, com intensa posse de bola e jogadas trabalhadas que colocavam à prova a defesa cruzmaltina.PAYSANDU PRESSIONA, TUNA RESPONDEApesar do domínio territorial do Paysandu, a Tuna Luso se mostrou bem postada defensivamente. Aos 18 minutos, em jogada ensaiada de escanteio, Giovanni teve boa chance, mas a zaga alviverde conseguiu desviar o chute. Pouco depois, Bryan Borges tentou surpreender em cobrança de falta, mas novamente a defesa tunante levou a melhor.Aos 33 minutos, a Tuna respondeu com perigo. Wander fez bom cruzamento, e Jayme subiu livre para cabecear, levando perigo ao gol bicolor e inflamando a torcida cruzmaltina. O jogo ganhou ainda mais tensão após a parada técnica concedida devido ao forte calor, com as duas equipes aproveitando o momento para reorganizar suas estratégias.FINAL DE ETAPA COM EQUILÍBRIONos minutos finais, o Paysandu voltou a pressionar. Aos 39 minutos, Vargas cruzou na medida para Borasi, que, sozinho, desperdiçou uma grande chance ao chutar por cima da meta. A tensão ficou evidente quando Kevyn foi advertido com cartão amarelo após uma entrada dura contra Gabriel, que poderia ter sido interpretada como agressão pela arbitragem.SEGUNDO TEMPO E TÍTULO BICOLORO segundo tempo do clássico foi marcado por intensidade e emoções à flor da pele. Logo após o apito inicial da etapa complementar, o jogo ficou mais dinâmico. A Tuna, apesar de ter um jogador a menos temporariamente, devido a um atraso de Luquinhas, não se intimidou. Tentou se reorganizar e ir ao ataque, mas a defesa do Paysandu se manteve firme, impedindo que o time adversário criasse boas oportunidades.Aos 9 minutos, o Papão esteve muito perto de ampliar a vantagem em um contra-ataque rápido. Marcelinho, com sua habitual velocidade, disparou em direção ao gol, mas viu sua finalização parar na trave. O susto foi rapidamente afastado pela defesa da Tuna, que ainda tentou reagir, mas sem sucesso nas conclusões a gol.NICOLAS ABRE E AMPLIA O PLACARAos 27 minutos, o gol da tranquilidade finalmente veio. Bryan Borges cobrou uma falta com precisão, e Nicolas, aproveitando sua ótima posição, subiu para cabecear com maestria, fazendo 1 a 0 e deixando a torcida bicolor em festa. Mas o Paysandu não se contentou com a vantagem mínima. Aos 40 minutos, em mais uma cobrança de falta de Bryan Borges, Nicolas aproveitou o rebote e, com frieza, marcou o segundo gol, selando a vitória por 2 a 0.A Tuna Luso, com os cartões amarelos e sem capacidade de reagir nas finalizações, viu suas chances de empate se esvaírem rapidamente. O Paysandu, por sua vez, soube administrar o tempo restante de forma eficiente, garantindo o título de maneira tranquila e sem grandes sustos.VEJA MAIS:
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