Vale a pena comprar um celular por consórcio? Entenda

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Com o aumento constante dos preços dos smartphones, muitos brasileiros têm buscado alternativas para adquirir modelos de ponta. O consórcio, tradicionalmente utilizado para a compra de imóveis e veículos, vem se destacando também como uma opção viável para a aquisição de celulares.

O consórcio funciona por meio da formação de um grupo de pessoas que se unem para adquirir um bem, no caso, um celular, por meio de parcelas mensais, sem juros e sem entrada.

Como funciona o consórcio de celulares?

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Imagem: stockking/ Freepik

Ao optar por um consórcio, o comprador se inscreve em um grupo de consorciados e começa a pagar parcelas mensais de um valor pré-estabelecido. Uma vez sorteado, o consorciado recebe uma carta de crédito para adquirir o celular que desejou.

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No entanto, a sorte não é a única maneira de ser contemplado. Existe a possibilidade de antecipar a contemplação por meio de um lance, onde o consorciado oferece um valor extra, aumentando suas chances de ser contemplado antes.

Vantagens do consórcio para a compra de celular

Optar por comprar um celular por consórcio pode ser vantajoso para muitas pessoas. A principal vantagem é a ausência de juros, o que torna o consórcio uma opção mais econômica do que outras formas de financiamento, como o uso do cartão de crédito ou crediário.

Outra vantagem importante é a flexibilidade nos pagamentos, que permite que o consorciado escolha parcelas de valores mais acessíveis, de acordo com sua capacidade financeira. Além disso, o consórcio também oferece mais segurança, pois o participante não precisa se preocupar com os riscos de inadimplência, já que não há a pressão de pagamentos imediatos.

Desvantagens do consórcio para a compra de celular

Apesar das vantagens, o consórcio apresenta algumas desvantagens que devem ser consideradas antes de decidir por essa forma de compra. A principal desvantagem é o tempo de espera até a contemplação. Dependendo da administradora e das regras do consórcio, esse tempo pode variar de meses a anos, o que pode ser um grande inconveniente para quem precisa do aparelho de forma imediata.

Além disso, os consórcios envolvem taxas administrativas, que podem variar de acordo com a administradora. Essas taxas, embora mais baixas do que os juros de financiamentos tradicionais, ainda representam um custo adicional.

Outro ponto negativo é a rigidez do contrato de adesão, que pode impor multas e penalidades em casos de desistência ou cancelamento do consórcio. Além disso, o consorciado deve estar ciente de que, em alguns casos, não será possível transferir sua cota para outra pessoa ou modificar as condições do contrato sem sofrer consequências.

Cuidados ao escolher um consórcio para celular

Cofrinho em formato de porco em frente a um quadro com vários pontos de interrogação
Imagem: Andrey_Popov/shutterstock.com

Se você está considerando a possibilidade de adquirir um celular por consórcio, é importante tomar alguns cuidados para garantir que a experiência seja positiva. Antes de escolher o consórcio, é fundamental verificar a idoneidade da administradora, confirmando se ela é autorizada pelo Banco Central e se possui boa reputação no mercado.

Outro cuidado importante é desconfiar de promessas de contemplação rápida ou de vantagens excessivas. O consórcio é uma forma de aquisição que exige paciência e planejamento, e promessas que fogem dessa realidade podem ser sinais de um golpe ou de uma oferta pouco confiável.

Além disso, é essencial analisar as condições do contrato, como as taxas administrativas, prazos de contemplação e penalidades em caso de desistência. A leitura atenta do contrato, com eventual auxílio de um profissional, pode evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Principais opções de consórcio de celular no mercado

Se você decidiu que o consórcio é a melhor opção para adquirir seu celular, é importante conhecer as principais alternativas disponíveis no mercado. Algumas das opções mais conhecidas incluem:

Consórcio Magalu

O Consórcio Magalu, pertencente ao grupo Magazine Luiza, oferece planos com valores de crédito que variam entre R$ 5.000 e R$ 18.000, com prazos de pagamento que chegam até 48 meses. As parcelas começam em R$ 139,17, e a taxa de administração é de 0,58% ao mês. Além disso, a administradora cobra um fundo de reserva de 4% sobre o valor total da cota.

Klubi

O Klubi oferece consórcios com crédito entre R$ 1.000 e R$ 10.000, com parcelas a partir de R$ 58. O consorciado tem a opção de escolher entre prazos de 24 ou 36 meses. Uma característica interessante do Klubi é que, ao atingir metade do prazo ou pagar as parcelas antecipadamente, o consumidor pode receber o crédito total para adquirir o celular de sua escolha.

Banco do Brasil

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Imagem: Rafapress/shutterstock

O Banco do Brasil oferece planos de consórcio no segmento de eletrônicos com valores entre R$ 3.000 e R$ 6.000. As parcelas variam entre R$ 216 e R$ 608, dependendo do valor escolhido. A taxa de administração é de 1% ao mês no início do contrato e aumenta posteriormente. O BB também oferece a possibilidade de contemplação por sorteio ou lance.

Considerações finais

A decisão de comprar um celular por consórcio depende de vários fatores, incluindo a urgência da aquisição e a capacidade de planejamento financeiro do consumidor. Para quem tem paciência e deseja evitar os altos juros do crédito, o consórcio pode ser uma opção vantajosa. No entanto, é importante ter em mente as taxas administrativas e o tempo de espera, que podem ser desvantajosos para quem busca um aparelho de forma imediata.

Ao escolher um consórcio, é fundamental fazer uma análise cuidadosa das opções disponíveis, considerando as taxas, os prazos e a confiabilidade da administradora. Dessa forma, é possível tomar uma decisão informada e segura.

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