Desconto do INSS: reajuste na contribuição! Entenda

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável por administrar a Previdência Social no Brasil, garantindo proteção financeira para trabalhadores em situações como aposentadoria, afastamento por doença e desemprego involuntário.

A contribuição ao INSS é obrigatória para trabalhadores formais e autônomos, sendo descontada diretamente na folha de pagamento dos empregados com carteira assinada.

Em 2025, com o reajuste do salário mínimo, as faixas de contribuição foram atualizadas para refletir a realidade econômica.

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Imagem: Freepik/Edição: Seu Crédito Digital

Novas alíquotas do INSS em 2025

As alíquotas de contribuição do INSS são estruturadas de forma progressiva, o que significa que cada faixa salarial é tributada separadamente:

  • 7,5% para salários até R$ 1.518,00;
  • 9% para salários entre R$ 1.518,01 e R$ 2.793,88;
  • 12% para salários entre R$ 2.793,89 e R$ 4.190,83;
  • 14% para salários entre R$ 4.190,84 e R$ 8.157,41.

Esse sistema evita que aumentos salariais prejudiquem o trabalhador ao movê-lo para uma faixa de contribuição mais alta.

Como calcular o desconto do INSS

O cálculo da contribuição do INSS pode parecer complexo, mas segue uma lógica clara. Vamos considerar um exemplo prático:

Salário: R$ 3.000,00

  1. Sobre os primeiros R$ 1.518,00: 7,5% = R$ 113,85
  2. Sobre o valor entre R$ 1.518,01 e R$ 2.793,88 (R$ 1.275,87): 9% = R$ 114,83
  3. Sobre o valor restante até R$ 3.000,00 (R$ 206,12): 12% = R$ 24,73

Total do desconto do INSS: R$ 253,41

Esse modelo progressivo garante que apenas a parcela do salário que ultrapassa uma determinada faixa seja tributada com a alíquota correspondente.

O teto do INSS em 2025

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Imagem: Freepik/Edição: Seu Crédito Digital

O teto do INSS é o valor máximo sobre o qual a contribuição previdenciária é calculada. Em 2025, esse valor foi fixado em R$ 8.157,41.

Isso significa que, mesmo que um trabalhador receba um salário superior a esse valor, sua contribuição será limitada ao teto.

Essa limitação também influencia o benefício máximo que um aposentado pode receber do INSS, sendo essencial para trabalhadores de alta renda avaliarem opções de previdência complementar.

O contracheque e a verificação da contribuição

O contracheque é o documento que detalha todos os valores recebidos e descontados do salário do trabalhador.

No contracheque, é possível verificar:

  • Salário base;
  • Adicionais (periculosidade, insalubridade, horas extras);
  • Descontos do INSS;
  • Imposto de Renda;
  • Benefícios e bonificações.

Recomenda-se que o trabalhador confira o desconto do INSS mensalmente e, caso encontre discrepâncias, comunique o setor de Recursos Humanos da empresa.

Contribuição para autônomos e MEI

Além dos trabalhadores formais, outras categorias também devem contribuir para o INSS, incluindo contribuintes individuais e facultativos.

Em 2025, com o salário mínimo em R$ 1.518,00, os valores de contribuição para esses grupos são:

  • 5% sobre o salário mínimo (exclusivo para MEI e donas de casa de baixa renda);
  • 11% sobre o salário mínimo, garantindo apenas aposentadoria por idade;
  • 20% sobre qualquer valor entre o salário mínimo e o teto do INSS, garantindo todos os benefícios previdenciários.

Cada opção oferece diferentes coberturas e benefícios, sendo essencial avaliar qual se adequa melhor à necessidade do contribuinte.

Considerações finais

As novas alíquotas do INSS em 2025 foram ajustadas para refletir as mudanças no salário mínimo e garantir uma tributação progressiva justa.

Para os trabalhadores formais, o desconto segue uma lógica progressiva, evitando penalizações com a mudança de faixa salarial. Já os autônomos e MEI devem escolher a melhor forma de contribuição para garantir seus direitos previdenciários.

Independentemente do tipo de contribuição, é essencial acompanhar os descontos no contracheque e manter-se informado sobre as regras vigentes da Previdência Social no Brasil.

Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

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