Corpo de adolescente morta por pastor é liberado aos familiares

O corpo da adolescente Stefany Vitória Teixeira Ferreira foi liberado aos familiares nesta quarta-feira (12). Os restos mortais passaram por exames no Instituto Médico-Legal Dr André Roquette (IMLAR), de Belo Horizonte, desde que foram encontrados, na tarde de ontem.

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De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a confirmação da identidade da jovem veio por meio de exames de impressão digital.

Segundo a família da vítima, a adolescente estava desaparecida desde a tarde desse domingo (9), quando saiu para ir à casa de uma colega. O corpo de Stefany foi encontrado com sinais de violência.

Após o fim das investigações o suspeito deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver.

Corpo estava em ‘monte de oração’

O corpo da adolescente foi encontrado em um “monte de oração” localizado em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a delegada Ingrid Estevam, chefe da chefe da Divisão Especializada de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD), a menina tentou fugir do agressor antes de ser morta. “Nós recebemos denúncias de que um casal teria visto um carro entrando na Lagoa do Tijuco, e que o motorista teve uma atitude suspeita. Eles perceberam que uma menor havia se jogado da porta traseira do veículo, mas o motorista imediatamente desce e coloca a Stefany de volta no veículo com toda a força”, descreve.

Ainda de acordo com a delegada, a versão das testemunhas juntamente com os dados da placa do carro foram fundamentais para a localização do suspeito.

“Percebendo que tinha pessoas ali, que não passaria despercebido, ele deu ré e seguiu para outro local, que provavelmente é onde localizamos o corpo. Ali é um local conhecido como monte de oração, então com toda a certeza por ele ser pastor, ele conhecia a região, os horários e dias que estaria mais deserto para ele poder agir”, continou.

Últimos passos

Stefany Vitória Teixeira Ferreira saiu de casa na tarde do último domingo (9) para ir até a casa de uma amiga, mas nunca chegou ao destino. Segundo levantamentos da Polícia Civil, o pastor João das Graças Pachola, de 54 anos, encontrou a menina no meio do caminho e se ofereceu para levá-la até o local.

Aos policiais, o homem confessou ter matado a garota e disse que o crime foi motivado por um tapa que ela deu no rosto dele. As autoridades não descartam a possibilidade de violência sexual, que só pode ser comprovada após a publicação dos laudos do Instituto Médico Legal.

Durante as diligências, a polícia foi até o local onde a menina tentou escapar das mãos do homem. “Deslocamos para esse local onde ele teria estado com a Stefany. Chegando lá, nós encontramos um mato abaixado, que seria exatamente o local onde ela teria caído após se jogar do carro. E encontramos também um chinelo branco com uma bandeira do Brasil. Perguntamos aos familiares qual o chinelo ela estaria usando no dia que saiu de casa. Eles nos enviaram uma foto e infelizmente era o mesmo chinelo que encontramos naquele local”, afirma Estevam.

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