Acusada de favorecer patrocinadora do Carnaval em BH, presidente da Belotur se defende

A presidente da Belotur, Bárbara Menucci, se defendeu neste domingo (2) de favorecer a patrocinadora do Carnaval de Belo Horizonte por ser ex-funcionária da empresa. Em entrevista ao BHAZ, durante o cortejo do bloco “É o Amô”, ela negou que haja conflito de interesses hoje no papel que ocupa na organização da festa.

Veja a programação completa dos blocos de Carnaval de Belo Horizonte

“Na verdade, o edital de patrocínio estava aberto para qualquer empresa que quisesse participar conosco. Ele abriu ano passado e hoje as vias comerciais da Ambev representam 2,44% do Carnaval de Belo Horizonte. Nós temos 275,3 quilômetros de blocos mapeados. As vias comerciais da Ambev são 6,7 quilômetros e é uma boa parceira”, comentou.

Sobre um possível conflito de interesses, que chegou a ser levantado por ambulantes que se sentiram prejudicados pelo contrato de exclusividade entre a Ambev e a Prefeitura de Belo Horizonte, que proíbe a venda de cervejas que não sejam da empresa em 10 vias da cidade, Bárbara Menucci disse que, antes de entrar na Ambev, em 2018, a empresa já era uma patrocinadora de grandes carnavais.

“Quando eu entrei na Belotur, um grande objetivo foi sentar com várias empresas e apresentar o carnaval de Belo Horizonte. Então, eu sentei com a Ambev, eu sentei com o grupo Heineken, o grupo Petrópolis, a Fensa, a Vivo, várias empresas, porque é um carnaval incrível que a gente precisa trazer muitos patrocinadores que querem caminhar com a gente”.

De acordo com ela, o patrocínio ajuda “a engrandecer a festa”.

“Inclusive, através do patrocínio, o prefeito Álvaro Damião conseguiu aumentar em 70% a subvenção dos blocos de rua e 40% a subvenção dos blocos caricatos. Isso só foi possível porque a gente teve um patrocínio”, defende .

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