Fat Family, diversidade e literatura: veja como foi o domingo de Carnaval em Belo Horizonte


Folia contou com o cortejo dos blocos Lagum na Avenida, Beiço do Wando, Pena de Pavão de Krishna, Abalô-caxi, Todo Mundo Cabe no Mundo e Unidos do Samba Queixinho. Fat Family, diversidade e literatura: veja como foi o domingo de Carnaval em Belo Horizonte
Reprodução/g1
Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Belo Horizonte neste domingo (2) de Carnaval. A folia começou logo cedo, às 7h, com o bloco Lagum na Avenida, na Savassi, na Região Centro-Sul.
Às 8h, o Pena de Pavão de Krishna se concentrou na Avenida José Cândido da Silveira, no bairro Horto, na Região Leste. Piquenique, ciranda e pinturas faciais proporcionaram uma atmosfera de conexão espiritual e paz entre os foliões.
“Aqui podemos nos conectar com a natureza e fazer uma celebração espiritual, o clima é muito bom”, disse o empresário André Andrade ao explicar o motivo de buscar o bloco.
Desfile do bloco Pena de Pavão de Krishna
Luiz Henrique Cisi/TV Globo
Já no bairro Funcionários, na Região Centro-Sul, o Beiço do Wando levou uma multidão à Avenida Brasil. Com a presença do trio Fat Family e o apresentador Zeca Camargo, o cortejo teve como tema a frase “Quero vê-la sorrir” — uma mensagem sobre a força feminina e a importância de que cada uma das mulheres se sinta bem no Carnaval.
A viúva do cantor Wando, Renata Lana, é dançarina do ventre e curtiu o desfile com a mesma fantasia de quando pousou com o marido durante a gestação da filha do casal, Maria Sabrina.
“Esse desfile significa muita emoção, porque é uma forma de manter o Wando vivo. E muito vivo, porque é um bloco que deu muito certo e o Wando começou cantando samba”, relembrou Renata.
Renata Lana grávida de Maria Sabrina com o cantor Wando
Camila Falabela/g1
No Centro, o Abalô-caxi agitou os foliões na Avenida Amazonas. Sob o tema “Sulear – Arco-íris Tropical”, o bloco celebrou a diversidade LGBTQIA+, as influências da cultura afro-latina e a tradição mineira.
Com uma bateria composta por cerca de 250 pessoas, a novidade deste ano foi a ala de dança à frente do cortejo.
Foliões no bloco Abalô-caxi
Guilherme Pimenta/TV Globo
Às 9h, no bairro Santa Efigênia, o Todo Mundo Cabe no Mundo levou a inclusão e a luta por acessibilidade às ruas. O bloco completou dez anos de existência.
Durante o cortejo, foram disponibilizadas cadeiras de rodas para quem tem mobilidade reduzida, como idosos, gestantes, pessoas com obesidade e deficiência. O empréstimo foi gratuito e válido durante todo desfile.
A dançarina Aracy Campos e a influencer Carol Inclusão
Luiz Cisi/TV Globo
À tarde, o Unidos do Samba Queixinho chamou os foliões para celebrar a literatura. A homenageada do bloco foi a escritora belo-horizontina Carla Madeira.
“Carnaval e literatura compartilham muitas palavras, o samba é enredo e a fantasia está nos dois lugares”, disse a escritora.
Carla Madeira recebe homenagem no desfile do Bloco Samba Queixinho
Francielly Santiago
Ao longo dos cortejos dos blocos também não faltaram referências à atriz Fernanda Torres e ao filme “Ainda Estou Aqui”, indicado ao Oscar (veja na galeria abaixo).
Veja imagens do domingo de Carnaval em BH
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