Aos 83 anos, dona Gegê desfila na ala das baianas: ‘Detesto sofá. A vida vale a pena’

O sol a pino marcava presença, mais de 30ºC sem precisar consultar meteorologista para cravar. Na avenida Afonso Pena, o bloco Baianas Ozadas celebrava a fé sob o embalo do axé, e, em uma de suas alas mais celebradas, aos 83 anos, Geralda Medeiros dava exemplo de vitalidade e de como aproveitar cada minuto: “A vida vale a pena. Deus decide a hora. Pra quê eu vou confrontar a hora de deus?”.

Mostrando ter samba no pé e muito gingado, dona Gegê, como ela gosta de ser chamada, é uma das integrantes da ala das baianas do megabloco. Ela faz questão de participar de ensaios e cair no samba na folia de Carnaval. “Eu gosto do Carnaval, gosto de gente e detesto sofá”, resume dona Gegê, que, ativa, já fez a trilha rumo a Santiago de Compostela, participa de romarias e trilhas em montanhas e adora correr.

Mas qual o segredo para tanta disposição para enfrentar o sol forte num desfile de mais de quatro horas de avenida? “Hidratação…”, diz dona Gegê carregando uma lata de cerveja gelada.

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