Assinatura do Prime Video sem anúncios vai ficar mais cara; confira os valores

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A Amazon confirmou que a assinatura do Prime Video sem anúncios sofrerá um aumento significativo. A partir de 2 de abril de 2025, os assinantes que desejarem continuar assistindo a filmes e séries sem interrupções precisarão desembolsar R$ 10 a mais por mês. Com isso, o valor mensal sobe de R$ 19,90 para R$ 29,90.

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Amazon Prime Video
Imagem: BigTunaOnline / Shutterstock.com

O modelo de streaming com anúncios tornou-se uma tendência entre os grandes serviços do setor. Gigantes como Netflix, Disney+ e MAX já aderiram a essa prática, que visa ampliar o alcance das plataformas ao oferecer um plano mais barato e sustentável para os assinantes.

Até então, a Amazon resistia a essa mudança, mantendo uma assinatura única e sem publicidade. No entanto, a crescente concorrência e a necessidade de diversificar as fontes de receita impulsionaram a empresa a seguir essa tendência. A inclusão de anúncios no Prime Video será padronizada, e apenas quem pagar os R$ 10 adicionais mensais terá acesso ao conteúdo sem interrupções publicitárias.

Como funcionará o novo sistema de anúncios no Prime Video?

A partir da data estipulada, todos os assinantes passarão a visualizar anúncios ao assistir a conteúdos na plataforma. Entretanto, a Amazon garante que a quantidade de publicidade será menor em comparação à TV tradicional e a outros serviços de streaming.

Para quem optar pelo pagamento adicional e continuar sem anúncios, ainda haverá algumas exceções. Eventos esportivos ao vivo e serviços de terceiros assinados via Prime Video continuarão exibindo publicidade, mesmo para quem pagar pelo plano sem anúncios.

Impacto nos assinantes

A mudança pode impactar diretamente os assinantes que estão acostumados a um serviço livre de publicidade por um preço relativamente acessível. O aumento de 50% no valor da assinatura pode levar parte dos usuários a reconsiderar sua permanência na plataforma, principalmente em um momento em que outros serviços também oferecem alternativas competitivas.

No entanto, para aqueles que aceitarem a inclusão de anúncios, a Amazon promete uma experiência menos invasiva, garantindo que a quantidade de publicidade será reduzida em relação à concorrência.

Prime Video entra na disputa dos planos com anúncios

Prime Video Brasileirão
Imagem: BigTunaOnline / shutterstock.com

A entrada da Amazon no mercado de planos com publicidade é um movimento estratégico esperado por analistas do setor. A Netflix foi pioneira ao lançar uma modalidade similar, que se mostrou lucrativa e ajudou a atrair mais assinantes. Disney+ e MAX também seguiram essa tendência, consolidando a estratégia como um modelo viável e rentável.

Com a decisão da Amazon, o Prime Video agora passa a competir de forma mais direta nesse segmento, oferecendo uma alternativa a consumidores que buscam um serviço mais acessível, mesmo com publicidade.

O futuro do streaming: publicidade e novos modelos de negócio

A decisão da Amazon reflete uma mudança maior no mercado de streaming, que busca novas formas de rentabilização diante do aumento dos custos de produção e distribuição de conteúdo. Os planos com publicidade surgem como uma solução para manter os serviços acessíveis a um público maior sem comprometer a qualidade das produções.

Para os consumidores, essa mudança representa uma maior flexibilidade na escolha do plano que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento. No entanto, também levanta questionamentos sobre até que ponto o streaming pode se aproximar do modelo tradicional de TV, com pausas publicitárias cada vez mais presentes.

Conclusão

A partir de abril de 2025, os assinantes do Prime Video precisarão decidir entre pagar R$ 29,90 para manter a experiência sem anúncios ou continuar com o preço atual de R$ 19,90 e aceitar a inclusão de publicidade. O aumento reflete uma tendência do mercado, mas também pode gerar insatisfação entre os consumidores acostumados a um serviço sem interrupções.

O impacto real dessa mudança só será conhecido nos próximos meses, quando os assinantes decidirem se continuam na plataforma ou migrarão para outras opções do mercado de streaming.

Imagem: Reprodução/Divulgação

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