Regente do ‘Então, Brilha!’ revela desafios para colocar bloco na rua

O quinto episódio do podcast Arreda Pra Cá, apresentado por Asafe Alcântara e Alberto André, conta com a participação do músico e regente do bloco ‘Então, Brilha!’ Di Souza. No bate papo, o agitador cultural relembra as dificuldades que o bloco enfrentou para conseguir manter o cortejo sem o uso de verba de patrocínio. De acordo com ele, a solução encontrada foi um financiamento coletivo, mas não houve adesão do público.

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Di Souza recorda que em 2018 era comum o pensamento de que “bloco que aceita patrocínio, é bloco vendido”, conta. Na época, o ‘Então, Brilha!’ já arrastava cerca de 300 mil pessoas “com um trio pequenininho”, disse. Então, ele tomou a decisão de iniciar um financiamento coletivo para custear o desfile do ‘Então, Brilha!’. “O meu cálculo foi assim: se leva 300 mil pessoas e cada um der R$1,00, são R$ 300.000. Até eu vou receber”, explica Di Souza.

No entanto, a baixa adesão de apoiadores surpreendeu a organização do bloco. Conforme Di Souza, a campanha arrecadou apenas R$ 35.000 dos R$ 50.000 estabelecidos para a meta daquele ano. Nesse momento, houve uma “virada de chave” sobre o cortejo do ‘Então, Brilha!’ contar com patrocinadores.

“Tem uma hipocrisia nesse discurso de atacar. É cruel por parte das pessoas que falam assim: ‘não aceitem patrocínio, não’. É um pensamento pequeno, é um pensamento covarde, porque essa mesma pessoa não vai dar R$1, mas ela vai ficar do lado de fora da corda falando que o bloco é vendido”, desabafa.

Arreda Pra Cá com Di Souza

O episódio do Arreda Pra Cá com Di Souza já está disponível no Youtube e no Spotify do portal BHAZ, que segue trazendo histórias de nomes de Belo Horizonte.

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