Emissões da Carteira de Identidade Nacional chegam a 21,5 milhões

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A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já ultrapassou a marca de 21,5 milhões de emissões em todo o Brasil, consolidando-se como o novo padrão de identificação do cidadão.

Segundo o governo federal, crianças e adolescentes estão entre os principais solicitantes do documento, representando 34% das emissões.

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Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Crianças e adolescentes lideram a adoção da CIN

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), aproximadamente 7,2 milhões de emissões da CIN foram feitas para o público infantojuvenil. O alto índice de adesão desse grupo se deve, principalmente, à necessidade de obter o primeiro documento oficial com foto e à familiaridade dos jovens com novas tecnologias.

Outro fator relevante é que muitas crianças e adolescentes nunca tiveram o antigo Registro Geral (RG), tornando a CIN a primeira identificação oficial dessa parcela da população. Com a unificação do número de identificação por meio do CPF, a nova identidade busca trazer mais praticidade e segurança para os cidadãos brasileiros.

Benefícios da nova Carteira de Identidade Nacional

A nova identidade foi criada para padronizar o documento em todo o país, eliminando a possibilidade de uma mesma pessoa possuir diferentes números de RG nos estados brasileiros. Além da unificação, a CIN traz avanços significativos em segurança e tecnologia.

Padrão único de identificação

Com a CIN, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) se torna o único número de identificação do cidadão, substituindo o RG tradicional. Dessa forma, todas as 27 unidades da federação agora emitem um documento padronizado e reconhecido em todo o território nacional.

Segurança reforçada

A nova identidade conta com medidas modernas de segurança, como:

  • Biometria facial para evitar fraudes;
  • Impressões digitais dos dez dedos das mãos;
  • QR code para validação do documento via plataforma GOV.BR;
  • Versão digital gratuita, disponível no aplicativo gov.br.

Essas funcionalidades dificultam falsificações e garantem maior confiabilidade nas identificações oficiais.

Como solicitar a nova Carteira de Identidade Nacional?

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Imagem: Arquivo/Agência Brasil

A emissão da CIN pode ser feita presencialmente nos Institutos de Identificação dos estados e do Distrito Federal. Para obter o documento, o cidadão deve apresentar a certidão de nascimento ou de casamento, seja em formato físico ou digital.

Passo a passo para solicitar a CIN:

  1. Agendar atendimento – O serviço pode ser marcado nos Institutos de Identificação estaduais ou via portais do governo.
  2. Levar documentos necessários – É obrigatório apresentar a certidão de nascimento ou casamento.
  3. Realizar a coleta biométrica – Impressões digitais e biometria facial serão registradas.
  4. Receber a CIN – O tempo de emissão varia conforme a localidade.

O governo disponibiliza, em seu portal oficial, links para os serviços de agendamento em cada estado.

Quanto custa a emissão da CIN?

A primeira via da CIN, tanto em formato físico quanto digital, é gratuita, conforme estabelece a Lei 7.116/83. Além disso, a renovação periódica também não gera custos para o cidadão.

Já a segunda via da CIN, quando necessária por perda ou roubo, pode ter uma taxa variável conforme o estado emissor. O mesmo ocorre com a versão física do documento em policarbonato (plástico), que é opcional e pode ser cobrada.

Prazo de validade da nova identidade

A validade da CIN depende da faixa etária do titular:

  • Crianças de 0 a 11 anos – 5 anos de validade;
  • Adolescentes e adultos de 12 a 59 anos – 10 anos de validade;
  • Idosos a partir de 60 anos – validade indeterminada.

Essa medida visa garantir que a biometria e a fotografia do documento sejam atualizadas periodicamente, reduzindo riscos de fraudes.

Transição para a CIN: prazo e obrigatoriedade

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Imagem: Divulgação / Governo Federal

Atualmente, a emissão da CIN está em processo de implementação gradual nos estados brasileiros. O prazo final para que os antigos RGs deixem de ser aceitos é 28 de fevereiro de 2032. Até lá, os dois documentos poderão coexistir, permitindo que a população faça a transição de forma organizada.

O governo reforça que a troca do RG pela CIN não é obrigatória neste momento, mas recomenda que os cidadãos façam a substituição para garantir acesso às novas funcionalidades e maior segurança na identificação.

Considerações finais

A nova Carteira de Identidade Nacional já se consolidou como um avanço na modernização dos documentos oficiais do Brasil. Com mais de 21,5 milhões de emissões, a CIN vem sendo amplamente adotada, principalmente entre crianças e adolescentes. Seu formato unificado, aliado à segurança biométrica e à integração com o CPF, reforça a confiabilidade do sistema de identificação nacional.

Com a possibilidade de emissão digital gratuita e a praticidade do QR code para validação, a CIN representa um passo importante rumo à digitalização e modernização dos serviços públicos no país. Quem ainda não solicitou o novo documento pode buscar informações nos órgãos estaduais responsáveis para garantir sua identificação no novo formato.

Imagem: Pedro Ignacio / Shutterstock.com

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