Espetáculos do Festival de Curitiba que discutem vivências negras

Temas sociais contemporâneos são muito bem representados durante o Festival de Curitiba. Diversos espetáculos e até oficinas e conversas debatem assuntos essenciais de forma emocionante. As vivências negras se destacam em peças que vão do drama ao experimental, trazendo novos olhares de diferentes grupos e regiões do país.

Confira peças do Festival de Curitiba que tratam de vivências negras:

“Bom dia, Eternidade”

A peça acompanha quatro irmãos idosos que recebem a restituição de um terreno depois de 60 anos. Um grupo de músicos de samba ajuda a construir a narrativa. Histórias reais e ficcionais se cruzam para elaborar esse espetáculo, que discute questões como memória e terceira idade. DIas 31 e 31 de março no Teatro da Reitoria.

“Corpo, Preto, Surdo: Nós Estamos Aqui”

A peça da Mostra Surda de Teatro traz vivências de pessoas surdas e ouvintes negras. Assuntos como identidade, resistência e representatividade vão sendo tecidos num emaranhado que combina performance física, língua de sinais e diversos recursos cênicos. O grupo mineiro se apresenta no Sesc da Esquina dia 30 de março.

“Ray – Você Não Me Conhece”

Um texto que homenageia um grande nome da música ganha o palco do Guairão no Festival de Curitiba. “Ray – Você Não Me Conhece” coloca Ray Charles Junior se deparando com o fantasma do pai no dia seguinte da morte. Esse encontro inusitado abre feridas do passado e relembra a vida do músico negro e cego. Sessões no Guairão dias 27  e 28 de março.

“Quase Tudo Sobre o Amor”

Essa peça curitibana coloca em questão: “O que uma mulher negra pode falar sobre o amor?”. Conexões com textos de bell hooks se mesclam a relatos pessoais nessa narrativa documental. Apresentações na Garalhufa, dias 05 e 06 de abril.

“O Fim é Uma Outra Coisa”

Memórias ancestrais e influências negras e indígenas na história do Brasil tomam a cena desse espetáculo. A atriz e pesquisadora de culinária afro mineira, Zora Tikar Santos, ganhou o 8o Prêmio Leda Maira Martins pela sua atuação. Sessões no Teatro Cleon Jacques dias 04 e 05 de abril.

“Histórias Comceição”

Uma homenagem com teatro de bonecos celebra a cultura afro-brasileira. “Histórias Comceição” usa a personagem Ceição para estimular a leitura e discutir o letramento. Apresentações nos dias 27/03 e 02/04 às 14h30 e às 20h, e nos dias 29/03 e 05/04, às 20h, no Teatro Ernani Zetola – São José dos Pinhais.

“Moridjane”

Esse drama da Cia Moonlight de Londrina apresenta tradições e resistências afro-diaspóricas. O trabalho é inspirado em ritos e ritmos dos povos da África Oeste, Mandjane e Moribayassa. São quatro sessões em diferentes espaços: na Praça Generoso Marques no dia 26/03 (12h), na Secretaria de Cultura de São José dos Pinhais, dia 27/03 (15), na Praça João Cândido – Ruínas São Francisco, dia 28/03 (11) e na Praça Osório dia 29/03 (11h).

Performance – MNCV – Mulheres Negras Curtindo a Vida

MNCV traz um momento de escuta e celebração de memórias de prazer e alegria de mulheres negras. A performance trata a alegria como forma de resistir e existir. Acontece na praça Generoso Marques nos dias 05 e 06 de abril, às 14h.

Serviço – 33º Festival de Curitiba

Quando: 24 de março a 06 de abril de 2025

Onde: diversos locais de Curitiba e Região Metropolitana

Quanto: Mostra Lucia Camargo – De GRATUITOS até R$ 85 (entrada inteira), + taxa adm

Risorama – De R$ 42,50 até R$ 85 (entrada inteira) + taxa adm

Fringe – De GRATUITOS até R$ 75 (entrada inteira) + taxa adm

Mostra Surda de Teatro – GRATUITA

MishMash – De R$ 30 até R$ 60 (entrada inteira) + taxa adm

Programa Guritiba – De GRATUITOS até R$ 60 (entrada inteira) + taxa adm

Gastronomix – De R$ 10 até R$ 20 (entrada inteira) + taxa adm

Vendas: No site do festival e na bilheteria física exclusiva no Shopping Mueller.

Evento com desconto Clube Cult.

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