Quatro pessoas, entre 20 e 48 anos, foram presas nesta quinta-feira (3) sob suspeita de envolvimento em furtos e roubos a residências em Belo Horizonte. Entre os suspeitos presos está um homem, que agia como segurança para conseguir informações privilegiadas dos imóveis.
As prisões ocorreram durante a Operação Domus, uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Após seis meses de investigações, a operação resultou, durante essa semana, na prisão de mais três indivíduos e na realização de uma busca e apreensão envolvendo um menor de idade.
Na madrugada desta quinta-feira (3), foram realizadas três prisões preventivas e uma em flagrante. Entre os detidos, está um homem de 48 anos, identificado como o líder das operações de furtos em residências localizadas nos bairros Mangabeiras e Comiteco, na região Centro-Sul da capital mineira. O suspeito, que trabalhava como segurança, cobrava cerca de R$ 70 mensais por casa para realizar a vigilância diária.
Conforme a PCMG, o suspeito utilizava informações privilegiadas para facilitar os crimes. Ele tinha conhecimento de quando as residências estavam vazias ou quando os proprietários estavam viajando, o que garantia maior “tranquilidade” aos criminosos. Essa estratégia permitia uma execução mais eficiente dos furtos e roubos, além de maximizar a quantidade de objetos e bens de valor arrecadados.
Os mandados de buscas e apreensão ocorreram na região do Alto Vera Cruz, Venda Nova e no bairro Serra, Centro-Sul de BH. Nos locais, foram encontrados videogames, tênis caros, relógios, coleções diversas, inúmeros televisores e ar-condicionado portátil. “Eram itens de alto valor e incompatível com a realidade financeira dos indivíduos”, informou Marlon Pacheco, delegado responsável pela operação.
Atuação de ano
Ainda conforme a PCMG, a suspeita é de que os crimes aconteçam há anos, já que o vigilante é bastante conhecido na região. Além disso, um homem, preso em flagrante, é suspeito de ter participado de um roubo na casa de um desembargador aposentado. “Inclusive, isso foi algo bastante violento. Porém, as investigações seguem para concluir a vinculação”, informou o delegado.
Já os suspeitos detidos ao longo dessa semana teriam cometidos furtos e roubos não apenas na região Centro-Sul, mas em outros bairros dentro e fora de Belo Horizonte. “Nós começamos a perceber um aumento de reclamações de moradores envolvendo o crescimento de crimes em áreas que são monitoradas”, informou Marlon Pacheco.
Durante a investigação Domus, foram utilizados seis registros de roubos e furtos. Porém, têm casos de mais de dois anos atrás, nos quais os moradores reconheceram os suspeitos presos na madrugada de hoje.
Segundo a PCMG, o trabalho com a Polícia Militar envolveu o monitoramento dos suspeitos, nas ações de inteligência e na realização das prisões, buscas e apreensões.
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