Gasolina, carne e plano de saúde são ‘vilões’ da inflação

A inflação do Brasil fechou 2024 em 4,83%, acima do limite máximo da meta estipulada pelo governo Lula. Em 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) havia ficado em 4,62%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A meta de inflação do governo federal para 2024 foi de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, o IPCA do ano ficou 0,33 acima. O resultado de 2024 é o mais alto desde 2022 que foi de 5,79%. O IBGE apura o comportamento de preços de 377 produtos e serviços.VilõesAo longo de 2024, o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou o bolso dos brasileiros, com alta de 7,62%, impacto de 1,63 no IPCA. Segundo o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, a subida no preço dos alimentos se explica por causa da “influência de condições climáticas adversas, em vários períodos do ano e em diferentes localidades do país”.Quer saber mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no WhatsappEm seguida, as maiores pressões vieram dos planos de saúde e cuidados pessoais (6,09%, impacto de 0,81 e transportes com 3,3%, impacto de 0,69. Juntos, esses três grupos responderam por cerca de 65% da inflação de 2024.O produto que mais pressionou o custo de vida do brasileiro foi a gasolina, que subiu 9,71%, o que representa um impacto de 0,48. Em seguida, figuram plano de saúde (alta de 7,87% e impacto de 0,31 e refeição fora de casa, que ficou 5,7% mais cara com impacto de 0,2.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.