Bolsa Família para quem tem carteira assinada: saiba qual é o valor e os requisitos

O Bolsa Família é um dos programas sociais mais importantes do Brasil, criado para combater a pobreza e oferecer suporte financeiro às famílias em situação de vulnerabilidade.

No entanto, muitas dúvidas surgem quando beneficiários passam a ter emprego formal, com registro em carteira. Afinal, é possível manter o benefício nessa situação?

Leia mais: Bolsa Família não ajuda só no Bolso: Benefício reduziu a tuberculose em até 60% entre os mais vulneráveis

Como funcionará o Bolsa Família em 2025

O programa continua a ser um alicerce para milhões de brasileiros, com um valor mínimo de R$ 600 por família, além de complementos.

Famílias com crianças de até seis anos recebem R$ 150 adicionais por criança, enquanto aquelas com integrantes entre sete e 18 anos, gestantes ou nutrizes têm direito a R$ 50 extras por pessoa.

Para participar, é essencial estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e cumprir requisitos como limite de renda por pessoa, frequência escolar das crianças e acompanhamento médico.

Emprego formal e o programa

Quando um beneficiário conquista um emprego com carteira assinada, o impacto no benefício gera dúvidas.

O governo assegura que, mesmo com renda formal, é possível continuar recebendo o Bolsa Família, desde que a renda per capita da família não ultrapasse meio salário mínimo, atualmente fixado em R$ 759.

A regra de proteção

Para garantir que as famílias não percam o suporte financeiro imediatamente ao melhorar sua condição econômica, o programa conta com a chamada regra de proteção.

Essa regra permite que famílias com renda per capita acima de R$ 218 continuem recebendo o Bolsa Família, ainda que em valor reduzido, por até dois anos.

Esse benefício é condicionado à atualização dos dados no CadÚnico, garantindo que o governo tenha informações precisas sobre a situação socioeconômica da família.

Benefício adaptado à realidade

A combinação do Bolsa Família com a regra de proteção reflete um esforço para equilibrar a inclusão social com a valorização do emprego formal.

É uma forma de garantir que famílias possam transitar para melhores condições financeiras sem perder de imediato o suporte que as mantém em segurança.