Melhores bares da série 100 bares do UBS: Parte 1

Explorar os bares de Belo Horizonte faz com que a gente se conecte com histórias, pessoas e muita comida boa. Em 2024, nós do @umbarporsemana nos desafiamos a conhecer 100 bares que nunca havíamos feito uma resenha em 100 dias. Foi um bar por dia, seguidos, uma saga boêmia intensa que potencializou ainda mais o nosso olhar e o nosso jeitinho de ver e viver a cultura de boteco que a capital mineira tem.

E resolvemos transformar essa experiência que nos conectou ainda mais com vocês em um guia. Um guia não muito técnico e mais emocional, com opiniões nossas, baseadas nas nossas histórias e vivências. Por isso, teremos aqui pontos de vista e detalhes pessoais de uma experiência que significou um marco na minha vida.

Listamos algumas categorias e escolher apenas um bar para cada foi uma tarefa difícil. Por isso, este guia será apresentado sob dois pontos de vista: o meu, neste texto, e também na coluna do Pedro.

As categorias escolhidas foram: melhor petisco, melhor cardápio de comida, melhor bar para passar o dia, bares que mais gostamos de fazer, bares que nos emocionaram e bar para almoçar.

Espero que gostem e se apaixonem ainda mais pelos bares belo-horizontinos, assim como a gente!

Melhor Petisco: Antônio e Marcão Bar
Torresmo é um clássico em Belo Horizonte, mas o do Bar Antônio e Marcão, comandado por Socorro e Marcão no bairro Vera Cruz, vai além do clichê. Crocante e saboroso, ele ganha destaque por não vir sozinho: é servido com uma conserva da casa e simplesmente, perfeita! Daquelas que você tem vontade de levar para casa e passar debaixo da mesa: estilo Ana Maria Braga. Impossível não se apaixonar com o prato e com os dois.

Melhor Cardápio de Comida: Geraldin da Cida
No Geraldin da Cida, a diversidade do cardápio impressiona. Lá, você pode saborear desde um carpaccio de jiló até um surpreendente joelho de porco, tudo preparado com amor e muito alho (o segredo da boa comida mineira). A comida é afetiva, com aquele sabor mineiro de casa. Para mim, Cida é uma das melhores cozinheiras de Belo Horizonte, e não poderia deixar de reconhecer isso. Inclusive, foi lá que começamos a saga dos 100 bares.

Se você ainda não acompanhou nossa jornada pelos 100 bares em 2024 – um bar por dia durante 100 dias – deixo aqui o convite para conhecer o bar que deu início a esse desafio boêmio que só aumentou nossa paixão pelos bares de BH.

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Bar para Passar o Dia: Juveninha Bar
Escolher um bar para passar o dia não é fácil em Belo Horizonte, onde mesas na calçada convidam para longas conversas e cervejas geladas. Mas o Juveninha merece destaque. Fui com amigas, chegamos às 14h e só saímos quando o engradado estava quase completo, praticamente fechando o bar. Com porções deliciosas, uma estufa charmosa e cerveja de garrafa, o Juveninha é perfeito para quem quer transformar um simples encontro em um dia inesquecível.

Resenha que mais gostou de fazer: Nonô- O Rei do Caldo de Mocotó
Nonó é um clássico, onde dificilmente algum belo-horizontino nunca tenha ouvido falar, embora talvez muitos ainda não tenham ido, como era o meu caso. Um bar tradicional em Beagá, e de fato o título de melhor caldo de mocotó da cidade realmente não é em vão.

Mas é que, por muitos anos, bar não era um lugar para mulheres, muito menos os “butecos de centro”. Eu cresci para não ser “uma mulher que frequentasse bar” — que ironia, né? Hoje, é o lugar onde mais me sinto em casa depois da minha própria casa (eu amo a vida). Ir a esse bar e vivê-lo na sua melhor versão, em pé no balcão de um buteco, tomando uma cerveja com pessoas desconhecidas no meio do centro, me deixou muito feliz.

Por muitas vezes passei na porta e não tive coragem de entrar, e colocar esse bar na lista dos que mais gostei de gravar representa muito. Afinal, hoje eu vou e vivo de bares e amei estar ali!

E que resenha legal foi essa! Conheci gente, consegui gostar de algum caldo de mocotó (porque todos que eu havia comido antes não tinha gostado) e conversei com pessoas de diversos cantos de Beagá. Compartilhamos histórias e talvez eu nunca mais as encontre, e talvez elas nem saibam o quanto me fizeram feliz aquele dia.

Achei que ia engajar e não foi (nas redes): A casa da uva
O bar oferece uma proposta diferente: jazz ao vivo na calçada que, com um toque de sofisticação, consegue trazer ao mesmo tempo simplicidade, aconchego e sabor. Postei o vídeo muito confiante porque saí de lá apaixonada. Vivi um domingo especial e até enviei para algumas amigas porque quero muito voltar. Mas, muitas vezes, ficamos nas mãos do algoritmo e nem sempre temos o resultado e impacto que imaginávamos. Ainda assim, aqui está um bar diferente que o algoritmo não entregou como eu gostaria, mas que você, que está lendo este guia, tem a oportunidade de conhecer.

Um bar que me emocionou: Bar do Laçador
Essa categoria foi difícil, pois me conectei de forma profunda com algumas histórias, pessoas e lugares, elas foram essenciais para aguentar a pressão que foi a saga, que muitas vezes foi bem desafiadora. Essas conexões me deram força e mostraram que eu estava no lugar certo, pois nosso trabalho tem um impacto muito positivo na vida do pequeno empreendedor e conseguir ajuda-los de alguma forma nos deixa mais fortes. Mas, se preciso escolher um, é o Bar do Laçador. O bar que Bruno Mars visitou, tomou uma Brahma e, de repente, mudou a vida de uma família e de uma comunidade. Nunca irei esquecer o olhar daquelas pessoas e daquela família, ainda um pouco perdida, mas completamente grata e encantada com o que a vida havia preparado para eles. Ronalto e Margareth não foram escolhidos à toa para viver tudo isso. Então, acho que posso dizer que foi a melhor moela e a melhor Brahma da saga de 100 bares. Conhecer esse casal, comer aquela moela e ter sido uma das primeiras pessoas a resenhar no bar deles foi uma honra e me emocionou muito.

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Bar para almoçar: Cipoeiro
O bar é lindo, parece até um restaurante de beira de estrada do nosso interior de Minas Gerais, com uma casa antiga e detalhes que proporcionam uma imersão das nossas raízes no meio de um bairro moderno e novo, o bairro Castelo. Foi o bar que escolhi para almoçar com meus pais durante a saga, e me surpreendeu pela comida saborosa, aconchego, conjunto de detalhes, pelas curadoria mineira no cardápio que parecia ter cheiro de comida de roça e por um preço super justo.

Finalizo esse texto feliz e emocionada, primeiramente por ter alcançado esse objetivo, que nos conectou ainda mais com o nosso público e tantas histórias e pessoas. Com certeza, hoje sou uma pessoa ainda mais apaixonada por bares, Belo Horizonte e, principalmente, por pessoas.

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