O que muda com a nova classe social no Brasil em 2025? Veja qual é a sua

Classe Social

Entenda a nova classificação de classe social no Brasil em 2025, com base em fatores econômicos, culturais e a realidade das famílias brasileiras.

Em um país como o Brasil, onde as desigualdades sociais são profundas, entender a classificação de
classe social é uma questão que gera muitas dúvidas. Com a complexidade dos fatores que determinam a posição de uma pessoa na pirâmide social, é necessário analisar dados como renda familiar, nível de escolaridade e até o tipo de residência. A nova classificação da
classe social no Brasil em 2025, pautada por uma análise de características econômicas e culturais, busca oferecer um retrato mais preciso da realidade socioeconômica do país.

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O que é uma nova classe social no Brasil?

Classe Social
Imagem: Canva

A nova classe social no Brasil não se refere apenas ao poder aquisitivo, mas leva em consideração uma série de fatores, como educação, localização da residência e o estilo de vida das famílias. A segmentação é uma forma de entender as desigualdades, mas também é uma maneira de visualizar as oportunidades de acesso a recursos e serviços que as pessoas têm.

Em 2015, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) modificou o “Critério de Classificação Econômica Brasil”. Esses classificados são usados ​​para identificar as classes sociais dos brasileiros, levando em conta fatores como o nível de escolaridade do chefe da família, a quantidade de banheiros no imóvel, e a presença de itens como água encanada e esgoto tratado.

Como as classes sociais são divididas no Brasil?

Com base no Critério Brasil, o país possui uma divisão em cinco classes sociais, que são organizadas principalmente pela renda familiar. Cada classe social tem uma faixa de renda mínima e máxima, o que permite identificar a qual grupo uma pessoa ou uma família pertence. As aulas são:

Classe A: A elite econômica do país

A classe A é composta por famílias que possuem uma renda superior a 20 meses mínimos. Esse grupo inclui indivíduos que ganham mais de R$ 28.240 mensais, e é considerado o topo da pirâmide econômica no Brasil. As pessoas que pertencem a essa classe têm acesso a serviços de alta qualidade, educação privada, e muitas vezes possuem patrimônio significativo.

Classe B: O grupo da classe média alta

A classe B no Brasil é subdividida em dois grupos: B1 e B2. A faixa de renda da classe B varia entre 10 e 20 intervalos mínimos, o que corresponde a um intervalo entre R$ 14.120 e R$ 28.240 mensais. Essa classe representa a classe média alta, que pode ter acesso aos bens e serviços melhores do que a maioria da população, mas ainda não alcança o nível de consumo e poder aquisitivo da classe A.

Classe C: A classe média emergente

A classe C é um dos grupos mais amplos do Brasil, composto por famílias com uma renda que varia de 4 a 10 períodos mínimos. Ou seja, essas famílias ganham entre R$ 5.648 e R$ 14.120 mensais. Essa classe média emergente tem se expandido nos últimos anos, mas ainda enfrenta desafios importantes, principalmente no que diz respeito ao acesso à educação de qualidade e à estabilidade econômica.

Classe D: O grupo de renda baixa

A classe D inclui famílias que ganham entre 2 e 4 salários mínimos, o que corresponde a uma faixa de renda mensal entre R$ 2.824 e R$ 5.648. Essas famílias estão em uma posição mais vulnerável na pirâmide social e, embora possam estar em ascensão, ainda enfrentam grandes desafios econômicos.

Classe E: A base da pirâmide social

A classe E é composta por famílias com renda de até 2 meses mínimos, ou seja, menos de R$ 2.824 mensais. Essa classe representa a maior parte da população brasileira e enfrenta enormes desafios para melhorar a qualidade de vida. Com a menor renda, esse grupo é o mais afetado pela falta de acesso a serviços básicos como saúde de qualidade e educação superior.

Como os brasileiros se encaixam na classe social?

O Brasil tem uma população de aproximadamente 214 milhões de pessoas. Desses, cerca de 75% pertencem às classes D e E. A classe A representa apenas 2,9% da população, enquanto a classe B1 (o topo da classe média) corresponde a 5,1%. A classe C, por sua vez, é a maior e inclui mais de 47% da população brasileira.

Distribuição de classes sociais no Brasil:

  • Classe A: 2,9%
  • Classe B1: 5,1%
  • Classe B2: 16,7%
  • Classe C1: 21%
  • Classe C2: 26,4%
  • Classe DE: 27,9%

O impacto das novas classes sociais no Brasil

As novas divisões sociais no Brasil refletem as mudanças econômicas e o aumento da desigualdade nos últimos anos. Embora a classe média emergente tenha crescido, a classe D e E ainda predomina, evidenciando os desafios enfrentados por boa parte da população.

A inclusão de novas classes sociais e a análise das diferenças de renda também ajudaram na compreensão dos impactos de políticas públicas, como os programas de transferência de renda, e servem de base para debates sobre justiça fiscal e tributária.

Como calcular e identificar sua classe social?

Para calcular sua classe social, o primeiro passo é somar a renda de todos os moradores de sua residência. Em seguida, consulte a tabela de classificação das classes sociais, levando em consideração a renda familiar e os dados sobre sua casa, como o número de banheiros e o tipo de acesso à água e esgoto.

Considerações finais

A compreensão das classes sociais no Brasil é essencial para entender as desigualdades econômicas e sociais que impactam o país. A nova classificação social do Brasil em 2025 mostra um panorama de uma sociedade em constante mudança, onde a educação, a renda e a infraestrutura residencial desempenham papéis fundamentais.

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