Volante treina separado e rumores de saída agitam o Paysandu

Em um universo ideal, o futebol seria apenas sobre a magia dos gols, o entusiasmo das torcidas e a superação nos gramados. No entanto, fora das quatro linhas, a realidade dos clubes brasileiros muitas vezes contrasta com esse cenário. Crises financeiras, má gestão e instabilidade administrativa são capítulos recorrentes na história de grandes equipes, colocando em xeque a confiança de jogadores, funcionários e torcedores. É justamente nesse contexto que o Paysandu volta a enfrentar turbulências em sua rotina.Nos bastidores da Curuzu, um turbilhão de informações conflitantes agita o clube alviceleste. Enquanto relatos que circulam pelas redes sociais dão conta de que o volante paraguaio Ramon Martínez teria solicitado rescisão de contrato por insatisfação com a gestão do clube, fontes internas negam a saída e afirmam que o jogador está apenas se dedicando a uma preparação física isolada.CONTEÚDO RELACIONADOPaysandu embarca para Marabá com mistério na escalaçãoVeja nova estratégia do Paysandu para enfrentar o ÁguiaMarlon de volta ao Paysandu: “Me sinto em casa”FONTE INTERNA DESMENTEPor outro lado, uma fonte interna do Paysandu desmentiu a informação de rescisão, garantindo que o jogador segue vinculado ao clube e está realizando atividades físicas separadas do elenco principal. Contudo, o silêncio oficial da diretoria em relação à situação aumenta a incerteza e alimenta especulações. Ao mesmo tempo, uma possível evidência da insatisfação do jogador seria o fato dele ter apagado uma postagem em colaboração com o Paysandu em seu perfil no Instagram.

Quer mais notícias do Paysandu? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.A possível saída de Martínez teria sido motivada pela perda de confiança na diretoria, em um momento em que a crise financeira do clube volta a ser destaque. Segundo apurações, o jogador já teria até passagem marcada para deixar Belém. “Ele pediu pra ir embora porque não está sentindo um pingo de confiança na diretoria”, afirma um texto que circula em grupos de WhatsApp.EFEITOS DA CRISE FINANCEIRAApesar das versões conflitantes, a crise financeira é um ponto sensível que reforça o clima de instabilidade na Curuzu. Salários de jogadores, comissão técnica e funcionários estariam atrasados, e promessas de quitar premiações pendentes em parcelas mensais não teriam sido cumpridas.A situação dos médicos do Paysandu seria ainda mais delicada: estariam com dois meses de salários atrasados. Para os recém-contratados, a frustração é evidente, já que não receberam nem mesmo os valores proporcionais aos poucos dias trabalhados no final do ano passado.POSIÇÃO DO CLUBEA reportagem tentou contato com a diretoria para obter uma posição oficial, mas não recebeu resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto. Entre as contradições sobre a saída de Ramon Martínez e o agravamento da crise financeira, o Paysandu segue a preparação para o jogo deste sábado (25), às 17h, fora de casa, contra o Águia de Marabá, pela segunda rodada do Campeonato Paraense 2025. (Colaborou Diego Beckman)VEJA MAIS:

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