Especiaria popular nas cozinhas do Brasil pode causar câncer de esôfago, alertam estudos

Temperos são muito utilizados para incrementar um sabor nos alimentos e deixá-los mais apetitosos. Entretanto, existe uma especiaria popular nas cozinhas do Brasil que aumenta o risco de câncer de esôfago e estômago, apontam estudos.

Foto ilustrativa com diversos temperos para indicar especiaria popular no Brasil que causa câncer no esôfago

Pimenta pode causar sérios danos ao esôfago e estômago quando consumida em excesso – Foto: Freepik/ND

Pimenta causa câncer de esôfago?

De acordo com a clínica Mestieri, a pimenta, quando consumida em excesso, piora ou provoca os sintomas do refluxo, principal fator de risco para câncer de esôfago e estômago.

Um artigo feito pela USP (Universidade de São Paulo) revelou que a pimenta é um agente que pode levar à irritação da mucosa do trato gastrointestinal, o que pode causar febre, perda de apetite, diarreia intensa, náusea, vômito e outros sintomas.

Especiaria popular ao lado de pimentas frescas

Especiaria popular age sobre a mucosa do esôfago – Foto: Freepik/ND

“O fato de o consumo habitual deste alimento ter se revelado como um fator de risco importante para a doença [câncer] pode talvez ser explicado pela possível ação agressiva desse alimento sobre a mucosa do esôfago”, diz trecho do artigo.

Outros estudos citados pelo The New York Times já haviam descoberto que o consumo diário de pimenta está associado a um risco maior de câncer de esôfago.

Especiaria popular pode estar modificado geneticamente

Segundo o portal de saúde Vitat, algumas pimentas são modificadas geneticamente para serem extremamente ardidas, podendo causar o aumento da temperatura corporal, dor de cabeça, asma e queimaduras no esôfago.

Pimenta em uma mesa de madeira

Alguns tipos de pimenta podem causar dores de cabeça- Foto: Freepik/ND

Tempero que também vem acendendo um sinal de alerta é o sal, que eleva consideravelmente o risco de câncer de estômago porque possui uma grande concentração de nitrosaminas, substâncias comprovadamente associadas ao desenvolvimento de câncer gástrico.

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