Ingressos viram dor de cabeça no Paysandu; sócio não decola

A relação entre clubes e torcedores vai muito além das quatro linhas. O preço dos ingressos é um dos fatores que mais impactam essa conexão, influenciando diretamente a presença da torcida nos estádios.Muitos clubes optam por elevar os valores dos bilhetes como estratégia para impulsionar seus programas de sócio-torcedor, mas essa tática nem sempre gera os resultados esperados.Conteúdo Relacionado:Paysandu inicia venda de ingressos pra estreia na Copa VerdeEm alguns casos, o alto custo afasta o público em vez de engajá-lo, enfraquecendo o apoio nas arquibancadas e prejudicando a atmosfera do jogo, como vem acontecendo no Paysandu.Até o momento, o Papão jogou duas partidas como mandante na Curuzu. No primeiro jogo, contra o Capitão Poço, o Lobo levou 8.770 torcedores ao estádio, sendo que apenas 6.664 foram pagantes.Já na segunda partida, diante da Tuna Luso, 6.240 presenciaram a vitória de virada da equipe. Destes, apenas 4.649 pagaram ingressos. É bom lembrar que a contagem dos pagantes inclui os sócios torcedores.Os números refletem a insatisfação dos torcedores com os valores dos ingressos e também com o programa de sócio torcedor. Na visão deles, os valores cobrados são caros para jogos do Campeonato Paraense.Além disso, existem muitas reclamações sobre a forma de cobrança dos valores para se associar, que é cobrada de uma vez só no cartão de crédito do torcedor.Com tantas reclamações, o Paysandu passa a ver a Curuzu com públicos menores e o sócio do clube não decola. Atualmente, apenas 4.632 torcedores estão em dia com o programa de associação.E não é difícil encontrarmos reclamações da torcida. O Papão divulgou nas redes digitais a venda de ingressos para a estreia na Copa Verde, contra o Porto Velho-RO. Uma chuva de críticas aos valores pode ser vista.Encontrar um equilíbrio entre arrecadação e acessibilidade é essencial para manter a Curuzu e os cofres do clube cheios, além de fortalecer a relação com a Fiel Bicolor. Esta é a principal missão do Paysandu neste início de 2025.
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