Casos de dengue reduzem no Pará em janeiro de 2025

A dengue é uma doença que causa preocupação por parte de autoridades e pela população, principalmente quando as chuvas intensas do inverno amazônico desabam. Água parada é o ambiente ideal para a proliferação das larvas do mosquito transmissor da doença. O Pará registrou redução nos casos de dengue em janeiro de 2025, com 501 ocorrências confirmadas até o dia 31, enquanto no mesmo período de 2024 foram contabilizados 1.234 casos.Os dados são do monitoramento de arboviroses coletados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e apontam uma queda de 59% no número de registros.Entre os municípios com maior incidência da doença, estão: Rio Maria (56), Belém (48), Marabá (42), Itaituba (38) e Vitória do Xingu (32). O resultado positivo é reflexo das ações contínuas do governo do Estado, por meio da Sespa, de monitoramento e controle dos focos do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é reduzir a proliferação do vetor e evitar o avanço da doença, especialmente no inverno amazônico, período em que o acúmulo de água favorece a reprodução do transmissor.As arboviroses são doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos, como o Aedes aegypti. A coordenadora Estadual de Arboviroses da Sespa, Aline Carneiro, reforça a necessidade do engajamento da população na eliminação de criadouros. “O combate ao mosquito precisa ser uma ação coletiva. As prefeituras e o Estado atuam no controle vetorial, mas é fundamental que a população faça sua parte, verificando semanalmente possíveis locais de acúmulo de água em suas casas com apenas 10 minutos do seu dia”, informa Aline Carneiro.Quer mais notícias sobre Pará? Acesse nosso canal no WhatsAppA Sespa, por meio do Departamento de Controle de Endemias e da Coordenação Estadual de Arboviroses, segue trabalhando com os municípios, oferecendo assessoria técnica, capacitação de profissionais e repasse de insumos, quando necessário.Entre as principais ações realizadas no ano passado destacam-se a contínua execução do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika vírus; implantação de salas de situação das arboviroses e reuniões de alinhamento de ações de combate às doenças.Sinais e sintomasDengue, Chikungunya e Zika são doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti, que apresentam sintomas semelhantes. A Dengue se manifesta com febre alta e repentina, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.A Chikungunya causa febre alta de início imediato, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 48 horas, coceira leve e vermelhidão nos olhos, enquanto a Zika se manifesta com febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 24 horas, coceira leve à intensa e vermelhidão nos olhos.A Rede Básica de Saúde é a porta de entrada para o atendimento de pacientes com sintomas. Quem apresentar febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e/ou dor de cabeça deve procurar atendimento médico e manter os seguintes cuidados no domicílio:Manter caixas d’água, tonéis e barris bem fechados;• Descartar corretamente o lixo e manter lixeiras tampadas;• Evitar o acúmulo de água sobre lajes;• Guardar garrafas com a boca virada para baixo;• Armazenar pneus em locais cobertos;• Proteger ralos com telas finas;• Vedar fossas;• Colocar areia nos pratinhos de vasos de plantas até a borda e lavá-los semanalmente, e• Eliminar qualquer objeto que possa acumular água, como tampas de garrafas ou cascas de ovo.Mesmo com as ações dos órgãos de saúde, a participação ativa da população é essencial para eliminar os focos do mosquito. O Estado mantém a sala de situação ativa, oferecendo suporte técnico aos municípios para a atualização e execução dos planos de contingência.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.