Pressionado a casar, jovem falta à cerimônia e é morto pela noiva, que foi ao cinema após o crime na Grande BH

Uma jovem, de 22 anos, foi indiciada por envenenar e matar o namorado, de 27, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta sexta-feira (7).

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O crime ocorreu no dia 28 de dezembro do ano passado. De acordo com o delegado Marcus Rios, as investigações revelaram que o casal tinha um relacionamento conturbado há seis anos. “O que ficou bem claro é que, na relação, ela era a opressora. Pressionava ele o tempo todo e o agredia com palavras”. O delegado disse ainda que a vítima era uma pessoa mais tranquila e sensível. “Testemunhas disseram que ele chorava à toa”, afirma.

O casal estava com o casamento marcado, mas ficou comprovado que a mulher teria obrigado o homem a se casar. “Ela o pressionou, sem que a família de ambos soubessem, a marcar a cerimônia”, explica Rios. A cerimônia, no entanto, não ocorreu. Dias antes do casório, os dois tiveram uma discussão e a vítima teria dito que não queria mais casar. Mesmo assim, a mulher foi até o cartório no dia marcado, acreditando que o namorado iria aparecer.

A investigação apontou ainda que cinco dias após o homem não ter comparecido ao cartório, a mulher mandou mensagens a um amante perguntando onde poderia achar chumbinho. Ela explicou que estava procurando por veneno para eliminar ratos na casa da avó.

Dia do crime

Apesar do ocorrido, o casal continuou juntos. Um dia antes do crime, em 27 de dezembro, os dois estiveram na casa da família da vítima antes de seguir para a residência da jovem. Já durante a noite, ela misturou o veneno em uma pizza e ofereceu ao namorado.

A investigada relatou à polícia que o homem não morreu na hora. “Ele passou mal. Só que ele não faleceu”, diz Rios. Já no dia 28 de janeiro, a mulher aproveitou a fragilidade do companheiro e o asfixiou até a morte. Após isso, ela enrolou a vítima com fita adesiva e saco plástico e deixou o corpo na casa dela.

Depois de ter cometido o crime, a jovem saiu para trabalhar e, em seguida, foi ao shopping e ao cinema com uma prima, a quem relatou todos os acontecimentos. “Ela usou o carro da própria vítima para fazer os trajetos. Enquanto isso, a família do rapaz estava mandando mensagens a fim de descobrir o paradeiro dele”, narra o delegado da PC.

Ciente de que a família do companheiro estava à procura dela, a investigada abandonou o carro da vítima, colocou fogo no veículo e escondeu as chaves. A família da vítima disse que a jovem foi totalmente “debochada”, conversando com “ironia e certa irritabilidade” quando questionada pelo namorado.

A mãe percebeu o comportamento estranho da filha e contou aos policiais que a jovem era “manipuladora”. Suspeitando de algo, a mãe da jovem foi interrogar a sobrinha e prima da investigada, que contou tudo o que sabia. Após isso, ela foi até a casa da filha e a pressionou para confessar o crime. “A investigada tentou fugir, mas foi contida por familiares que acionaram a polícia”, conclui Rios.

Ela foi indiciada por homicídio qualificado – por motivo fútil e por ter envenenado o rapaz –, ocultação de cadáver, fraude processual e crime de incêndio.

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