QR Code: saiba a origem da tecnologia e cuidados de segurança ao usar

Nos últimos anos, o QR Code tornou-se popular. Atualmente, a tecnologia está presente em serviços diversos, como baixar aplicativos, acessar cardápios e fazer pagamentos.
A sigla QR Code refere-se à expressão em inglês “Quick Response Code” – Código de Resposta Rápida, em tradução literal.

A tecnologia foi criada em 1994 pela Denso-Wave, uma fabricante de peças automotivas que é subsidiária da Toyota, no Japão.
A invenção do QR Code nasceu da necessidade de fazer a classificação dos componentes automotivos por escaneamento de forma prática e eficiente.
O QR Code nada mais é que uma evolução do famoso código de barras, criado décadas antes.
Enquanto o código de barras utiliza apenas a dimensão horizontal – comum, por exemplo, em boletos bancários -, o QR Code possui um gráfico 2D, que inclui a dimensão vertical.
Uma diferença importante entre os dois códigos é a facilidade de leitura. Daí a dificuldade que muitas pessoas enfrentam quando tentam pagar uma conta fazendo a leitura do código de barras pelo celular – muitas vezes, é necessário digitar todos os números. No QR Code, a leitura é rápida.
O código barras comporta somente uma pequena quantidade de caracteres, ao passo que o QR Code é capaz de ler mais de 7 mil combinações de dados.
O QR Code é formado por figuras variadas (pontos, retas, quadrados…) que transmitem dados diferentes. Ou seja, a densidade de informação é bem superior à do código de barras.
Criar um QR Code é um processo simples. Existem atualmente diversos aplicativos que oferecem esse serviço.
No entanto, é preciso ficar atento, pois têm crescido o registro de golpes aplicados por meio de QR Codes.
Em seu perfil no Instagram, o advogado de direito do consumidor Victor Marinho publicou um vídeo com um alerta sobre riscos de escanear QR Codes em bares e restaurantes.
No vídeo, o advogado relata que criminosos têm utilizado o recurso para aplicar golpes ao substituir o QR code original do estabelecimento comercial por um falso.
Ao escanear o código, o cliente é direcionado para um link malicioso em vez de ter acesso direto ao cardápio.
As modalidades de golpe inseridas no endereço eletrônico são variadas, incluindo a recomendação para baixar aplicativos suspeitos e formulários que tentam roubar dados pessoais da vítima.
Para não cair em um golpe desse tipo, o advogado recomenda que o consumidor confirme antes se o QR Code pertence ao local.
Caso o cliente note algum sinal suspeito no QR Code, como adesivo mal colado ou alguma outra condição que indique troca do código, o recomendável é não escanear e alertar funcionários do estabelecimento.
Há vários alertas similares de golpe do QR Code em outras modalidades de serviço. A tática dos golpistas é a mesma: substituição do código original por um link malicioso que rouba dados ou redireciona para outro ambiente.
Por isso, é necessário verificar a autenticidade de um QR Code. A recomendação é fazer um exame visual atento para checar se não há sinais de adulteração. Caso haja alguma condição estranha, como partes danificadas, desbotadas ou alguma outra alteração, o ideal é não utilizá-lo.

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