Fotógrafo acampa em ilha com mais de quatro mil cobras

No segundo episódio do podcast ‘Arreda Pra Cá’, o  fotógrafo de natureza, João Marcos Rosa, compartilhou que um dos maiores desafios como fotógrafo foi fotografar na Ilha da Queimada Grande, também conhecida como Ilha das Cobras, no litoral de São Paulo. Ele conta que foi chamado para fazer uma matéria na ilha diversas vezes, e sempre recusou.  

No podcast, ele relata que a primeira vez que ele aceitou ir à Ilha das Cobras, a expedição já estava toda montada, mas devido ao mau tempo, teve que ser cancelada e ele voltou para Belo Horizonte, mas o seu interesse pela ilha não foi embora.

“Só que quando eu estava lá, conversando com outro pesquisador, o cara me contou a história da ilha, sobre a evolução dessa cobra. É uma jararaca que mora lá, que só vive lá. Era um exemplo de evolução muito louco. Mas era uma história muito legal. Eu fiquei encantado pela história. Não pela coisa de tanta cobra. Eu falei que era uma história do caralho. Acho que o pessoal da National Geographic vai gostar”, explica João. 

Quando João recebeu uma resposta positiva da National Geographic, ele então percebeu que era real. Ele conta como foi o acampamento na ilha, as primeiras noites em que ele dormia de perneira, com medo das cobras. João até brinca que, durante a expedição, chegou a ter pesadelos com cobras caindo na cabeça dele, já que muitas delas ficavam nas copas das árvores.

A entrevista completa está disponível no canal do Youtube e no Spotify do BHAZ. No bate-papo, João Marcos Rosa compartilha mais detalhes sobre suas expedições e os desafios enfrentados para documentar a fauna selvagem ao redor do mundo.

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