Ondas de calor: termômetros no Brasil podem chegar a 7ºC acima da média

O Brasil está sob o impacto de duas ondas de calor simultâneas, elevando as temperaturas a níveis alarmantes em diversas regiões. Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar até 7ºC acima da média, tornando esse um dos períodos mais quentes do ano.

Desde a última semana, diversas regiões do Brasil enfrentam ondas de calor intensas, com termômetros marcando temperaturas bem acima da média histórica. Segundo previsões do Climatempo, essas condições extremas devem se prolongar até pelo menos o dia 18 de fevereiro, afetando estados do Sul, Sudeste e Nordeste.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previa uma dissipação da onda de calor no Sul do país na semana passada, porém, a permanência do calor intenso surpreendeu os especialistas. O Rio Grande do Sul segue sendo uma das regiões mais atingidas, com temperaturas que podem ultrapassar os 40ºC. Em razão disso, a Justiça suspendeu o retorno das aulas no estado para evitar riscos à saúde dos estudantes.

A expansão do calor para outras regiões

A nova onda de calor, prevista para o período de 12 a 18 de fevereiro, deve elevar ainda mais as temperaturas em diversas partes do Brasil. Estados do Sudeste e Nordeste, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí, devem enfrentar um calor extremo, com termômetros marcando em torno de 40ºC. Além disso, capitais como São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Brasília e Salvador devem registrar temperaturas entre 3ºC e 5ºC acima da média para esta época do ano.

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Possíveis recordes de temperatura

O Climatempo alerta para a possibilidade de novos recordes de temperatura para o ano e para o verão. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro podem atingir seus maiores picos de calor entre quarta-feira (12) e quinta-feira (13). Já Belo Horizonte e Vitória têm previsão de recordes entre quinta-feira (13) e sexta-feira (14).

Em Belo Horizonte, as temperaturas podem variar entre 34ºC e 35ºC. Em Vitória, os termômetros podem marcar entre 36ºC e 37ºC. No Rio de Janeiro, a previsão aponta para máximas de 38ºC a 39ºC até o final da semana.

Os impactos do calor extremo

Riscos à saúde

O calor intenso pode causar uma série de problemas de saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Entre os principais riscos estão:

• Desidratação severa
• Insolação
• Aumento na ocorrência de problemas cardíacos
• Dores de cabeça e tonturas

Os especialistas recomendam que a população evite exposição ao sol nos horários mais quentes do dia, utilize roupas leves e beba muita água para evitar complicações.

Impactos na economia

A agricultura também pode ser fortemente impactada pelas altas temperaturas, especialmente nas regiões produtoras de café, soja e milho. A falta de chuvas combinada com o calor excessivo pode comprometer a produção e elevar os preços de alimentos no mercado.

Além disso, o aumento no consumo de energia elétrica devido ao uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado pode sobrecarregar o sistema elétrico e gerar riscos de apagões em algumas regiões.

O que esperar para os próximos meses?

Especialistas afirmam que o padrão de calor extremo pode se repetir ao longo dos próximos meses, especialmente devido à influência do fenômeno El Niño, que tem aquecido as águas do Oceano Pacífico e alterado os padrões climáticos globais.

Por isso, a recomendação é que a população fique atenta aos alertas meteorológicos e adote medidas para minimizar os impactos das altas temperaturas.

Considerações finais

O Brasil está passando por um período de calor intenso, com temperaturas muito acima da média para esta época do ano. A persistência das ondas de calor e sua expansão para novas regiões do país exigem que a população adote precauções para evitar riscos à saúde e impactos econômicos. As previsões indicam que o calor continuará sendo um desafio nos próximos meses, reforçando a necessidade de atenção e prevenção.