Corpo da adolescente Stefany, morta por pastor, será sepultado nesta quinta-feira em BH

O corpo da adolescente Stefany Vitória será velado e sepultado nesta quinta-feira (13), no Cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, região Oeste de Belo Horizonte. A menina foi assassinada por um pastor, amigo da família, no último domingo (9).

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O velório está marcado para começar 10h30. O velório terá início às 10h30, e o sepultamento está marcado para as 11h, na quadra Jardim das Rosas. O comunicado do sepultamento informa um número de telefone – (31) 99633-1333 – para pedidos de homenagem por coroas de flores.

Últimos passos

Stefany Vitória Teixeira Ferreira saiu de casa na tarde do último domingo (9) para ir até a casa de uma amiga, mas nunca chegou ao destino. Segundo levantamentos da Polícia Civil, o pastor João das Graças Pachola, de 54 anos, encontrou a menina, de 13, no meio do caminho e se ofereceu para levá-la até o local.

Aos policiais, o homem confessou ter matado a garota e disse que o crime foi motivado por um tapa que ela deu no rosto dele. As autoridades não descartam a possibilidade de violência sexual, que só pode ser comprovada após a conclusão dos laudos do Instituto Médico Legal.

Durante as diligências, a polícia foi até o local onde a menina tentou escapar das mãos do homem. “Deslocamos para esse local onde ele teria estado com a Stefany. Chegando lá, nós encontramos um mato abaixado, que seria exatamente o local onde ela teria caído após se jogar do carro. E encontramos também um chinelo branco com uma bandeira do Brasil. Perguntamos aos familiares qual o chinelo ela estaria usando no dia que saiu de casa. Eles nos enviaram uma foto e infelizmente era o mesmo chinelo que encontramos naquele local”, afirma Estevam.

Pastor é preso

João das Graças Pachola, de 54 anos, foi preso na tarde de terça-feira (11), suspeito de ter matado Sthefany. Segundo a apuração do BHAZ, testemunhas teriam visto uma movimentação estranha entre o suspeito e a vítima, e teriam acionado a polícia. “Os militarem encontraram o pastor e ele confessou o crime. O corpo foi encontrado com algumas marcas no corpo”, disse a fonte.

Ao BHAZ, Camila Teixeira, irmã da vítima, afirmou que o suspeito é pastor e conhecido pela família. “Ele é da igreja que minha mãe frequenta, e ela costumava levar a Stefany até lá. Era uma pessoa que conversava com a gente e estava próximo da nossa família. Eu, inclusive, já atendi ele no bar que eu trabalhava”, explicou.

Ainda segundo a irmã da vítima, o suspeito tem passagens pela polícia. “Sabemos que ele tem passagem por estupro de crianças. Inclusive, ele levava elas na escola”, disse.

Não é preciso esperar para acionar autoridades

De acordo com instrução disponível no site do Senado Federal, para comunicar o desaparecimento de alguém não é preciso esperar 24 horas. “A orientação é procurar a delegacia de Polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência assim que a ausência incomum da pessoa for percebida. Por exemplo, se a pessoa costuma chegar em um determinado horário e não apareceu e nem avisou sobre atraso, o boletim de ocorrência pode ser registrado”, diz o informe.

Portanto, o registro do desaparecimento pode ser feito imediatamente após a identificação da quebra da rotina da pessoa desaparecida. Em Belo Horizonte, a Divisão Especializada de Referência a Pessoa Desaparecida é responsável pelos desaparecimentos locais. Já no interior, fica a cargo da delegacia responsável pelo município onde foi registrada a ocorrência.

Procurada, a Polícia Militar confirmou que recebeu a solicitação da família na madrugada de segunda-feira (10), mas não mencionou o interesse em realizar o boletim de ocorrência naquele momento, ainda de madrugada. “Durante conversa da guarnição com a genitora da menor, ela alegou que faria contato com uma amiga de sua filha e, caso não a localizasse, realizaria novo chamado para a PMMG”, registrou a corporação em nota.

“A PMMG informa, ainda, que as guarnições do turno mantiveram-se atentas e na coleta de informações sobre o desaparecimento da adolescente, apoiando, inclusive, na data dessa terça-feira (11), a Polícia Judiciária em ação de prisão do envolvido na ocorrência”, complementou. “A corregedoria da corporação instaurou procedimento e acompanha o caso”.

O que fazer em caso de desaparecimento?

  • Procure a polícia – O primeiro passo é procurar uma Delegacia de Polícia ou Unidade da Polícia Militar mais próxima da sua residência para registrar o desaparecimento. É importante estar com o seu documento de identidade e uma foto recente e nítida da pessoa desaparecida.
  • Delegacia Virtual – O registro também pode ser feito virtualmente, por meio da Delegacia Virtual.
  • Informe os detalhes – É fundamental manter a calma para que as informações sejam passadas, de forma detalhada e clara, aos policiais.

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