Morre bebê de 7 meses internado com fraturas no crânio e sinais de violência sexual


Criança teve morte encefálica, segundo HC da Unicamp. Padrasto do bebê já havia sido preso em flagrante por suspeita de tentar matar o enteado. Fachada do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP)
Estevão Mamédio/g1
Morreu o bebê de 7 meses que estava internado no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, nesta quarta-feira (12), após médicos constatarem sinais de violência sexual. A criança estava no hospital desde o dia 6 de fevereiro, com fraturas no crânio.
Ainda no dia 6, o padrasto do bebê foi preso em flagrante por suspeita de tentar matar o enteado, em Amparo (SP). A prisão do homem foi convertida em preventiva pela Justiça no dia 7 de janeiro.
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O caso
Inicialmente, a vítima foi levada para um posto de saúde de Amparo, com a alegação do suspeito de que havia se engasgado. No entanto, devido à gravidade do estado de saúde, precisou ser transferida para o hospital de Campinas (SP).
No hospital, os médicos constataram que o bebê havia sofrido traumatismo craniano, além de apresentar sinais de estupro. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi reanimado e entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Polícia Militar foi chamada e prendeu o homem em flagrante.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o padrasto alegou que a criança caiu da cama, mas que voltou a dormir. Depois, teria engasgado e parou de respirar.
O homem então chamou uma prima e eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O policiais foram até a casa da suposta prima, mas não encontraram ninguém.
Em conversa com a mãe, os agentes foram informados de que ninguém além do padrasto teve contato com o menino ao longo do dia.
Além disso, no hospital os policiais militares teriam sido informados por uma médica que as lesões no crânio não eram compatíveis com uma queda.
Dessa forma, um prontuário médico reforçaria a suspeita de agressão. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e estupro de vulnerável.
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