Exército foi ‘vítima de conspirata’, e não adesão de generais ‘impediu’ golpe de Estado, diz PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, embora diversos militares tenham se envolvido na trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, a não adesão de Freire Gomes, então comandante do Exército, e de generais que comandavam as Regiões Militares “foi determinante para que o golpe não prosperasse”.
As afirmações estão na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (18). O documento contém acusações formais contra Bolsonaro e outras 33 pessoas, denunciadas por tentativa de golpe.
“A decisão dos generais, especialmente dos que comandavam Regiões, e do Comandante do Exército de se manterem no seu papel constitucional foi determinante para que o golpe, mesmo tentado, mesmo posto em curso, não prosperasse”, diz a PGR.
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