Confira os celulares que podem usar a internet de Elon Musk através do starlink

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Em um mundo cada vez mais conectado, a demanda por soluções inovadoras para levar internet de qualidade a locais remotos nunca foi tão grande. Recentemente, uma colaboração entre gigantes do setor de telecomunicações e tecnologia promete revolucionar a forma como nos conectamos, principalmente em áreas onde a cobertura tradicional de rede celular é limitada ou simplesmente inexistente.

Essa transformação está sendo viabilizada pela parceria entre a T-Mobile, uma das maiores operadoras de telefonia dos Estados Unidos, e a Starlink, o serviço de internet via satélite da SpaceX, de Elon Musk. A união dessas duas potências busca eliminar os “pontos cegos” na cobertura de sinal e permitir que usuários em regiões isoladas possam acessar a internet de maneira mais eficaz e acessível.

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A Parceria entre T-Mobile e Starlink

Starlink
Imagem: Freepik e Canva

O objetivo da colaboração é garantir conectividade em áreas onde as redes móveis convencionais não chegam. De acordo com o Financial Times, os testes realizados até agora demonstraram resultados promissores, como chamadas de vídeo realizadas com sucesso em regiões que antes estavam sem sinal. Essa parceria visa abrir portas para um futuro mais conectado, especialmente em regiões rurais ou de difícil acesso.

A internet via satélite da Starlink já está disponível em várias partes do mundo, e a T-Mobile agora expandiu seu alcance ao integrar a conectividade satelital aos smartphones de seus clientes. Mas, para aproveitar os benefícios dessa nova tecnologia, é essencial ter um celular compatível.

Quais Celulares São Compatíveis com a Internet via Satélite?

Para utilizar o serviço de conectividade via satélite, os usuários precisam ter dispositivos que suportem a tecnologia oferecida pela parceria entre a T-Mobile e a Starlink. A lista de celulares compatíveis inclui modelos de algumas das principais marcas do mercado:

Apple

  • iPhone 14, 14 Plus, 14 Pro, 14 Pro Max
  • iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro, 15 Pro Max
  • iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro, 16 Pro Max

Google

  • Linha Pixel 9

Motorola

  • Razr (2024), Razr Plus (2024), Edge e modelos da série G (Moto G Power 5G 2024)

Samsung

  • Galaxy A14 ao A54
  • Galaxy S21 ao S25
  • Galaxy Z Flip 3 ao Z Flip 6
  • Galaxy Z Fold 3 ao Z Fold 6
  • Galaxy X Cover 6 Pro

T-Mobile

  • REVVL 7 5G e 5G Pro

É importante ressaltar que, para garantir o funcionamento adequado do serviço, os dispositivos devem estar atualizados com a versão mais recente do sistema operacional. Por exemplo, os iPhones precisam rodar o iOS 18.3 ou superior para garantir compatibilidade com a conectividade via satélite.

Testes e Planos: Como Funciona a Conectividade Via Satélite?

Durante o período beta, que se estende até julho de 2025, a T-Mobile oferece testes gratuitos do serviço de conectividade via satélite, permitindo que usuários de diversas operadoras, como Verizon e AT&T, experimentem a nova tecnologia. Os resultados têm sido bastante positivos, e a T-Mobile já se prepara para lançar planos pagos após esse período inicial.

Planos e Custos Após o Período Beta

  • Clientes T-Mobile com plano Go5G Next: Acesso ao serviço sem custos adicionais.
  • Outros clientes T-Mobile: Taxa mensal de US$ 15.
  • Usuários de outras operadoras (Verizon, AT&T, etc.): Taxa mensal de US$ 20.

Vale destacar que, durante o período beta, a T-Mobile oferece um desconto promocional, reduzindo a tarifa para US$ 10 mensais até março de 2025. Essa estrutura de preços promete tornar a conectividade via satélite uma opção acessível para muitas pessoas, principalmente para quem vive em áreas com cobertura limitada ou ausente.

E no Brasil? O Desafio da Conectividade via Satélite

Enquanto a parceria entre a T-Mobile e a Starlink já está transformando a conectividade nos Estados Unidos, no Brasil, a situação ainda é desafiadora. Embora a Starlink esteja disponível desde 2022, seu alto custo tem sido um obstáculo para a adoção em larga escala.

Atualmente, o plano mensal da Starlink no Brasil custa cerca de R$ 184, além do valor do kit de instalação, que pode ultrapassar R$ 2.000. A cobertura no país tem se concentrado principalmente em áreas rurais e regiões de difícil acesso, onde a infraestrutura tradicional de redes móveis e internet banda larga ainda não chegou.

Apesar dos avanços no Brasil, como a utilização de satélites para fornecer internet a escolas e comunidades isoladas por meio de iniciativas como o Wi-Fi Brasil, a conectividade direta entre smartphones e satélites, como está sendo feito nos Estados Unidos, ainda não foi implementada em larga escala.

O Futuro da Conectividade Satelital no Brasil

As operadoras brasileiras, como Vivo, Claro e TIM, têm focado em expandir a cobertura de fibra ótica e 5G. No entanto, a utilização de satélites para comunicação móvel ainda está em fase embrionária no Brasil. A implementação de um modelo semelhante ao da T-Mobile, com conectividade direta via satélite para celulares, pode ser um passo importante para garantir acesso à internet em regiões mais remotas do país.

Impacto Global da Conectividade Via Satélite

Starlink spacex
Imagem: rosshelenphoto/ Freepik

A integração da Starlink com a T-Mobile representa um avanço significativo na conectividade global. Ela permite que qualquer smartphone compatível se conecte diretamente a satélites, proporcionando uma conexão de internet de alta velocidade, mesmo em locais onde a infraestrutura de rede tradicional não chega.

Apesar do grande potencial, especialistas alertam para os desafios da conectividade via satélite. A qualidade do serviço pode ser afetada por obstáculos físicos, como construções e montanhas, além da latência e da velocidade de conexão, que podem não ser tão rápidas quanto as redes terrestres. No entanto, os benefícios dessa tecnologia, especialmente para usuários em regiões isoladas, são inegáveis.

Conclusão

A parceria entre a T-Mobile e a Starlink marca um novo capítulo na evolução das telecomunicações e promete transformar a maneira como nos conectamos à internet, especialmente em locais de difícil acesso. No entanto, enquanto o Brasil ainda enfrenta desafios em termos de custo e infraestrutura, iniciativas como essas oferecem uma visão promissora para um futuro onde a conectividade será mais democrática e acessível.

Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

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