‘Mulher também faz xixi em pé’: marca de BH ajuda mulheres a se aliviarem no carnaval

“Mulher também faz xixi em pé”. É exibindo esse slogan que as vendedoras do Free Pee circulam pelos principais blocos de Belo Horizonte neste Carnaval 2025. O produto, um condutor urinário descartável, permite que mulheres usem os banheiros químicos para se aliviarem com facilidade e segurança durante a folia.

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A mente por trás da marca é a arquiteta Mariana Barbosa, que comercializa o condutor desde 2018. “Eu criei isso a partir justamente dessa necessidade que a gente tem de ter conforto e higiene quando a gente vai ao banheiro”, explica a empreendedora de BH.

Funciona assim: o Free Pee possui um design projetado para encaixar no corpo de cada usuária. É só colocar na virilha, usar e na sequência descartar o produto. Cada item vem acompanhado de papel higiênico. Eles são vendidos por por R$ 4 a unidade. Tem também a opção de adquirir três por R$ 10 ou cinco por R$ 15.

Mariana segue explicando que o produto é totalmente biodegradável e produzido com material atóxico. “Na época de Carnaval a gente vende de 1.500 a 5.000, dependendo do ano. É algo que a gente precisa, por isso Free Pee é vida”, completa.

A marca conta ainda com produção 100% local, priorizando os fornecedores de bairros vizinhos. “Assim a gente faz o dinheiro girar na nossa cidade, favorece a economia local e evita mais emissão de gás carbônico na atmosfera com o transporte de matéria-prima”, informa o site da empresa.

Sentar ou não sentar no banheiro químico?

A época de Carnaval também resgata o debate sobre prevenção contra ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e o uso de banheiros públicos. Mas afinal, qual é a maneira mais segura de se aliviar durante a festa?

Em vídeo publicado nas redes sociais, o médico infectologista Ricardo Kores diz que o melhor a se fazer é utilizar o assento dos banheiros químicos. De acordo com o especialista, evitar de sentar nos banheiros fazendo “malabarismos” pode causar mais prejuízos do que vantagens à saúde.

“As ISTs precisam do contato entre mucosas para que haja infecção. Os microrganismos quase não sobrevivem no assento do vaso e se sua pele estiver íntegra, não precisa se preocupar”, explica.

O vídeo, feito em parceria com a bióloga e criadora de conteúdo Mari Kruger, enfatiza que as doenças são transmitidas por meio de relações sexuais sem utilização de preservativos.

“Quando a gente fica fazendo aqueles malabarismos, a gente pode se desequilibrar, machucar. Isso sem falar que aquela ‘posição de isometria’ não permite que a bexiga se esvazie completamente, criando o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias, causando até mesmo infecção urinária”, comenta a bióloga.

A recomendação, principalmente no caso das mulheres, é utilizar o assento de forma convencional. Uma boa ideia é carregar sempre lenços umedecidos e álcool em gel para higienizar o espaço.

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