Moon Safari: O álbum atemporal do Air que será tocado na íntegra no Brasil em 2025

Lançado em janeiro de 1998, Moon Safari não é apenas um disco de estreia — é uma experiência sonora que parece existir fora do tempo. Com ele, o Air, dupla francesa formada por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel, redefiniu a música eletrônica ao misturar synth pop, space rock e ambient music em uma trilha sonora para a mente.

Agora, 26 anos depois, Moon Safari será apresentado na íntegra em um show especial no C6 Fest, em São Paulo, marcando o retorno do Air ao Brasil após uma década. Para quem busca uma viagem nostálgica e sensorial, este é o momento perfeito para redescobrir o disco que ajudou a moldar o chill-out e o downtempo na virada dos anos 2000.

Antes de se tornarem ícones da sofisticação musical francesa, Godin era arquiteto, enquanto Dunckel ensinava matemática e se apaixonava por sintetizadores. Inspirados por Kraftwerk, Pink Floyd e Brian Eno, os dois se reuniram no estúdio Gang, em Paris, com uma missão: criar uma alternativa ao house acelerado que dominava as pistas de dança dos anos 90.

O Air trocou os beats frenéticos por texturas suaves, sintetizadores vintage (Moog, Mellotron), vocais etéreos e uma produção cinematográfica. O resultado? Um disco que flui como uma trilha sonora, transportando o ouvinte para um universo de paisagens espaciais e emoções sutis.

A jornada sonora de Moon Safari começa com “La Femme d’Argent”, uma faixa hipnótica de groove envolvente. Em seguida, surgem hits como “Sexy Boy”, com seu refrão chiclete, e “All I Need”, balada melancólica que virou hino para fãs do indie.

Faixas como “Talisman” e “Ce Matin-Là” reforçam o clima cinematográfico do álbum, enquanto “New Star in the Sky” e “Le Voyage de Pénélope” encerram a viagem com um toque contemplativo. O disco se tornou referência para bandas de indie e shoegaze, inspirou trilhas sonoras de videogames e até foi usado em comerciais e filmes.

O impacto de Moon Safari foi tão grande que, um ano após o lançamento, o Air foi convidado para compor a trilha de As Virgens Suicidas (1999), de Sofia Coppola. Nos anos seguintes, lançaram álbuns marcantes como Talkie Walkie (2004) e Le Voyage Dans La Lune (2012).

Agora, em maio de 2025, o público brasileiro terá a chance de viver essa experiência ao vivo. A apresentação no C6 Fest promete ser uma celebração nostálgica e sensorial, perfeita para quem quer se perder na atmosfera etérea de um dos discos mais icônicos da música eletrônica.

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