BC autoriza Claro Pay como instituição de pagamento

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O Banco Central do Brasil (BC) autorizou a Claro Pay a operar como instituição de pagamento, com um capital social de R$ 263,65 milhões. Agora a empresa poderá atuar como emissora de moeda eletrônica e iniciadora de transações de pagamento, cuja autorização foi oficializada em despacho publicado pelo BC no Diário Oficial da União da última sexta, 21.

Lançada em 2020, a Claro Pay surgiu como uma conta digital, oferecendo serviços como transações via Pix, pagamento de contas e boletos, saques em caixas eletrônicos e recargas de celular. O controle da empresa pertence ao mexicano Carlos Slim Helu e sua família, proprietários da América Móvil, que controla a Claro no Brasil.

Com a nova licença, a empresa poderá expandir seus serviços financeiros, alinhando-se à tendência de operadoras de telecomunicações que diversificam suas receitas por meio de soluções financeiras digitais.

E esse movimento também ocorre em sentido inverso. Em outubro de 2024, o Nubank anunciou o lançamento da NuCel, sua operadora de telefonia móvel virtual (MVNO), em parceria com a Claro, utilizando sua infraestrutura de rede com cobertura em 93% do território brasileiro e conexão 5G.

Tais estratégias refletem a convergência entre os setores financeiro e de telecomunicações, com empresas ampliando seus modelos de negócios digitais para oferecer serviços integrados.