Prefeitura do litoral de SP intima empresa por bolha inflável no mar

Uma empresa de Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, encerrou o serviço de aluguel de bolhas infláveis após ser intimada pela Secretaria de Urbanismo da cidade. A medida ocorreu após fiscais da prefeitura flagrarem uma criança dentro de um equipamento do tipo no mar da Praia da Cocanha.
Segundo a prefeitura de Caraguatatuba, o uso de bolhas infláveis não é autorizado por oferecer riscos à segurança dos banhistas. Caso a empresa volte a comercializar o equipamento estará sujeita a multa de quase R$ 3.500.
Em abril de 2023, um casal passou por uma situação muito arriscada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, por causa de uma bolha inflável gigante.
O casal estava se divertindo, passeando dentro de uma bolha gigante, quando percebeu que o equipamento estava solto e poderia, portanto, ser levado pela correnteza.
O problema aconteceu porque esse tipo de bolha inflável (como mostra a imagem ilustrativa) tem uma corda, que é puxada por uma pessoa.
Mas o homem que segurava a engenhoca com o casal dentro não sabia nadar, começou a se afogar e soltou a corda, deixando o casal à deriva. Banhistas perceberam e chamaram os bombeiros.
O grupo de resgate entrou na água para evitar que a bolha fosse embora. O equipamento podia parar em alto mar se o socorro não chegasse a tempo. O casal se movimentava tentando fazer com que a bolha continuasse perto da arrebentação.
Os guarda-vidas também se apressaram para salvar o homem responsável pela bolha inflável, já que ele não sabia nadar
Por sorte e graças à eficiência dos socorristas, o homem (entre dois salva-vidas na imagem) foi resgatado a tempo. Estava assustado, mas bem.
Ele conseguiu, inclusive, caminhar por conta própria até a areia, acompanhado pelos salva-vidas. O casal também foi resgatado. A bolha foi empurrada pelos salva-vidas até a areia.
E ali a bolha foi aberta para a retirada do homem e da mulher. O alívio foi grande. E o episódio serviu de exemplo para que esse tipo de diversão não aconteça nas praias.
Essas bolhas gigantes infláveis são vendidas pela Internet e foram se popularizando para várias ocasiões.
Elas podem ser usadas em atividades recreativas – principalmente para crianças, que curtem bastante deslizar as bolhas pela água.
Também são comuns em parques onde há lagos com atividades de lazer. Mas é preciso que haja monitoramento permanente para evitar qualquer risco.
As bolhas enormes também fazem a festa da garotada em eventos comemorativos, como aniversários. Neste caso, são seguras.
Até mesmo em piscinas plásticas as bolhas grandalhonas fazem sucesso. Crianças se divertem fazendo peripécias dentro das bolhas infláveis.
Mas a brincadeira pode acabar se transformando em perigo, pois a bola não abre por dentro para a pessoa sair caso precise. Portanto, o casal em Copacabana correu grande risco
Se a bolha em Copacabana fosse levada para alto mar, o casal teria que esperar para ser resgatado por barco ou helicóptero, em circunstâncias adversas que poderiam ter resultados imprevisíveis.
Esse tipo de entretenimento causou uma tragédia na Rússia em 2013, quando um turista rolou pela montanha de neve dentro de uma bolha.
A bolha não parou no local programado e continuou a rolar montanha abaixo. O turista acabou morrendo por causa dos impactos.
Curiosamente, existe uma modalidade de esporte em que uma bolha gigante envolve as pessoas para o jogo. A competição acaba sendo divertida, mas a pessoa não fica por inteiro na bolha.
Os jogadores ficam apenas com as pernas de fora, para chutar a bola. E a bolha permite que façam manobras engraçadas, se chocando uns com os outros sem risco de acidente.
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