REVIRAVOLTA – Teka contesta pedido de falência, defende viabilidade da empresa e pede destituição do administrador judicial

A Teka, empresa que atualmente passa por um processo de recuperação judicial, fez uma petição contra o próprio pedido de falência. Na petição, a empresa criticou a falta de embasamento do pedido do administrador judicial, o escritório Leiria & Cascaes Administração Judicial, afirmando que ele não foram apresentados números ou informações concretas que sustentassem esse posicionamento.

De acordo com informações encaminhadas à redação, a nova administração já está realizando ações de renegociação e reestruturação, além de garantir a viabilidade financeira da companhia. “O administrador judicial não demonstra nada em sua petição, nem números, nem informações. A Teka, por sua vez, está apresentando dados concretos e assumindo as responsabilidades necessárias para superar essa fase”, afirmou a empresa.

Na petição que pede o fim da recuperação judicial, o representante legal da empresa, Elias Mubarak Junior, argumenta que houve interesses alheios aos da própria Teka para a situação que ocorre atualmente.

“Ficou demonstrado que tal petitório foi elaborado, sob influência e em defesa dos interesses particulares dos Srs. Rui Otte, executivo indicado pelo Ilmo. Sr. Administrador Judicial para atuar como Gestor Judicial Provisório na Teka, Mário Parasky, Diretor Industrial, e Márcio Hoffmann, Diretor Comercial. Os diretores atuaram sob as ordens
do Gestor Judicial, que, a mando do Administrador Judicial, pressionou o então advogado da empresa”.

A nova petição também comunica a “revogação dos poderes anteriormente outorgados ao Dr. Alexandre Gomes Neto, ficando este sem qualquer autorização para representar a Companhia no âmbito do processo de recuperação judicial, incluindo todos os incidentes e recursos a ele relacionados”.

Entre os pontos destacados, a Teka menciona a conclusão de uma transação tributária no estado de São Paulo, que teria resultado em uma redução significativa de passivos. A empresa também anunciou que está em processo de finalizar uma transação semelhante no estado de Santa Catarina, o que deve gerar uma diminuição relevante do endividamento. “Essas transações tributárias representam um cenário bastante positivo para a companhia e reforçam a confiança na reestruturação em curso”, destacou a nota.

Além disso, a Teka informou que constituiu um comitê de reestruturação dedicado a acompanhar e implementar as medidas necessárias para a recuperação da empresa. “O comitê está trabalhando ativamente nesse processo, o que demonstra nosso compromisso com a solidez e a continuidade dos negócios”, afirmou a empresa.

Por fim, a Teka solicitou a destituição do administrador judicial, alegando que suas ações não refletem os interesses da empresa e de seus credores. “Combatemos totalmente o pedido do administrador judicial e acreditamos que sua destituição é essencial para o sucesso do processo de recuperação”, concluiu a nota oficial.


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