Lucro da Vivo é de R$ 5,5 bilhões em 2024, alta de 10,3%

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São Paulo, 25 de fevereiro de 2025 – Com uma estratégia bem definida e focada em serviços e soluções que digitalizam a rotina de seus clientes, a Vivo encerra 2024 com lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, uma evolução de 10,3% ante o ano anterior. No quarto trimestre, o indicador atinge R$ 1,8 bilhão, com avanço de 10,1%. A receita total consolida sua trajetória ascendente em todos os trimestres do ano passado, e conclui 2024 com R$ 55,8 bilhões, um aumento de 7,2%. No último trimestre, o faturamento registra R$ 14,6 bilhões, uma progressão de 7,7%. O EBITDA fecha o ano com R$ 22,9 bilhões, uma elevação de 7,3%, e margem de 41,0%; já nos três últimos meses de 2024, alcança R$ 6,2 bilhões, um incremento de 7,8% e margem de 42,5%.

Os investimentos seguem o ritmo do ano anterior e somam R$ 9,2 bilhões, um acréscimo de 2,3%. No quarto trimestre, os aportes totalizam R$ 2,5 bilhões, progredindo 7,0% em relação ao mesmo período de 2023. Os recursos foram direcionados à rede móvel, com destaque à expansão do 5G, presente em 504 municípios do país, cobrindo 61,3% da população. Outra importante frente é a ampliação da rede de fibra, possibilitando à empresa cumprir sua meta de 29 milhões de domicílios cobertos até o final de 2024, em 444 cidades brasileiras.

“O último ano foi marcado pelo crescimento dos nossos principais indicadores financeiros e operacionais, bem como pela expansão da nossa rede de fibra e 5G, consolidando a liderança da Vivo em ambos os segmentos. Além da infraestrutura de conectividade, fortalecemos o nosso ecossistema digital, em que atuamos principalmente nos segmentos de finanças, saúde e educação. Também avançamos com aquisições e investimentos estratégicos em novas empresas, ao mesmo tempo que reforçamos o compromisso com a remuneração aos nossos acionistas, de forma a manter a Vivo como uma referência em retorno ao investidor”, avalia o presidente da Vivo, Christian Gebara.

Receitas em alta

A receita de serviço móvel atinge R$ 9,2 bilhões no quarto trimestre, um acréscimo de 7,0%. Esse avanço foi impulsionado, principalmente, pela receita de pós-pago no período, cuja progressão é de 9,1%, alcançando R$ 7,8 bilhões.

A receita de aparelhos e eletrônicos, que vai de smartphones a equipamentos para casa conectada, totaliza R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 13,0%. Destaque às vendas de celulares compatíveis com 5G, que representam 92% do total de aparelhos comercializados no trimestre.

O segmento fixo alcança R$ 4,2 bilhões no trimestre, com incremento de 8,0%. O crescimento recorde foi impulsionado pela receita de fibra, de R$ 1,8 bilhão, uma alta de 12,4%; e pela receita de dados corporativos, TIC e serviços digitais, que chega a R$ 1,3 bilhão nos três últimos meses do ano, progredindo 21,1%.

Com sete milhões de clientes já conectados com fibra, um aumento de 12,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, a companhia fortalece sua estratégia comercial com o Vivo Total – oferta que combina fibra e móvel. No quarto trimestre, esse modelo responde por 88% das vendas de fibra feitas em lojas físicas próprias e já conta com 2,4 milhões de assinantes, representando mais de um terço de toda a base de acessos em fibra. Em 2024, a receita correspondente ao Vivo Total cresce mais de 90%, refletindo a preferência dos consumidores por serviços convergentes, contribuindo para a Vivo registrar o menor churn em fibra dos últimos anos, de 1,49%.

A empresa encerra 2024 com uma base total de 116,1 milhões de acessos, sendo 102,3 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, totalizando 66,5 milhões, alta de 7,6% na comparação anual, mantendo a Vivo na liderança deste segmento, com 41,3% de market share. No último trimestre, a Vivo registra 891 mil novas adições líquidas no pós-pago (excluindo M2M e dongles), representando um crescimento de 28,8%. O relevante desempenho do segmento deve-se tanto a migrações do pré-pago quanto ao ganho de novos clientes, atingindo, no último trimestre, um churn (excluindo M2M e dongles) historicamente baixo, de 0,99% ao mês, e uma alta do ARPU (excluindo M2M e dongles) de 1,6% na comparação anual.

Gestão operacional

O forte desempenho em toda a operação possibilitou um fluxo de caixa operacional de R$ 13,7 bilhões no ano, um incremento de 11,0%, e margem de 24,6%; no quarto trimestre, esse indicador soma R$ 3,7 bilhões, uma alta de 8,2% e margem de 25,7%. A empresa encerra 2024 com uma geração de caixa livre de R$ 8,2 bilhões, com alta de 0,9%, representando 14,7% da receita total; ao isolar apenas o último trimestre, o crescimento vai a 82,4%, contabilizando R$ 1,1 bilhão.

Os custos totais do trimestre, excluindo gastos com depreciação e amortização, registram R$ 8,4 bilhões, com elevação de 7,7%, devido à maior atividade comercial do período, mas parcialmente compensada por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais.

Em 2024, a remuneração paga aos acionistas totaliza R$ 5,8 bilhões, um incremento de 22,1%, refletindo um payout sobre o lucro líquido de 105,3%. Foram pagos R$ 3,0 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, enquanto R$ 1,3 bilhão investidos em recompras de ações. Para os anos de 2025 a 2026, a Vivo reitera a intenção de distribuir aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.

“A performance de 2024 reflete o nosso forte desempenho operacional e financeiro que, aliado à eficiente alocação de investimentos, contribuíram para o aumento de 22,1% na remuneração aos nossos acionistas”, comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Negócios digitais

No último ano, o desempenho das receitas de novos negócios impulsionou a consolidação da Vivo como uma tech company, avançando com o seu ecossistema digital. No mercado corporativo, é a parceira ideal das empresas brasileiras em direção à digitalização, e observa sua receita em serviços digitais – soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI – conquistar R$ 4,1 bilhões em 2024, valor 20,6% superior ao ano anterior, representando 7,3% da receita total da Vivo no período.

Importante destacar que em 2024 a Vivo avançou no corporativo também com aquisição e consolidação de novas empresas. A companhia adquiriu a IPNET, especializada em cloud computing e principal integradora de serviços em nuvem do Google no Brasil; e, em parceria com a Auren Energia, anunciou o início da operação da GUD, criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre de energia.

No B2C, os serviços financeiros se destacam com o Vivo Pay, marca que consolida as soluções financeiras da empresa, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, parcela PIX, entre outros. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços evoluem 14,5% na comparação anual, registrando R$ 461 milhões. Além disso, o montante total de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação, em outubro de 2020, chega a R$ 904 milhões. Em setembro, o Banco Central aprovou o requerimento de autorização para funcionamento da Vivo Pay Sociedade de Crédito S.A., que dá à empresa mais flexibilidade para desenvolver novos serviços financeiros e aumentar a eficiência nesta frente de negócios.

Com uma base de milhões de clientes, a Vivo é importante parceira comercial das principais OTTs de música e vídeo do mercado. Esse serviço contabiliza R$ 725 milhões em receitas nos últimos 12 meses, um acréscimo de 29,8%, e encerra o ano com três milhões de assinantes, uma elevação de 14,0%.

Em Saúde e Bem-Estar, a Vivo conta com o Vale Saúde Sempre – serviço de assinatura mensal com acesso a descontos em consultas médicas, exames e medicamentos – que conquistou 390 mil clientes desde o início da operação, além de 64 mil consultas médicas, exames e procedimentos. Somente em 2024, foram vendidos mais de 1,4 milhão de itens com desconto em farmácias. Nos últimos 12 meses, a receita do segmento fecha em R$ 59 milhões.

Considerando a totalidade dos produtos B2C, tanto de telecomunicações quanto de novos negócios, a receita média mensal por CPF, nos últimos 12 meses, chega a R$ 62,3, consolidando o posicionamento da Vivo como one-stop-shop para seus 57,2 milhões de clientes.

ESG

A atuação da Vivo é pautada por critérios que fortalecem seu compromisso em crescer de maneira sustentável, por meio de um robusto programa ESG (ambiental, social e governança).

No final de 2024, a empresa, pela primeira vez, passou a integrar a carteira do Dow Jones Best-in-Class World Index, considerado o maisimportante índice de sustentabilidade do mundo. A Vivo estreou como única telecom brasileira, líder nas Américas, tendo o 6º melhor desempenho do setor globalmente. Outros prêmios e certificações fortalecem a atuação ESG da companhia. Destaque para o primeiro lugar no ISE B3, Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores brasileira, alcançado no início de 2024, e atualmente entre as três primeiras posições; presença entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo pela Corporate Knights; participação no Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3), formado por empresas com a melhor eficiência de gestão das emissões de gás de efeito estufa; prêmio ECO da Amcham Brasil nas categorias Lideranças ECO e Práticas de Sustentabilidade em Processos; além do Merco Talentos 2024, com 11ª posição; e Ranking 100 Open Startups, entre as que mais investiram em inovação aberta.

Durante todo o ano passado, o programa Vivo Recicle coletou cerca de 37 toneladas de resíduos eletrônicos. Este é um recorde e representa um progresso de mais de 200% em relação a 2023. Como parte do plano net zero da empresa, suas emissões de escopo 1 e 2 atingiram 24 mil tCO2e, volume 90% inferior ao comparado com 2015. Esse resultado é fruto de iniciativas como energia elétrica 100% renovável, biocombustível na frota, e eficiência operacional dos equipamentos. Além disso, 87% dos fornecedores da Vivo que são carbono intensivos estão comprometidos em atuar pelo clima, o que fortalece o objetivo da marca de ser net zero até 2035.

No âmbito social, em 2024 a Fundação Telefônica Vivo injetou cerca de R$ 50 milhões em projetos educacionais e ações voluntárias, beneficiando aproximadamente dois milhões de pessoas. Em fomento à diversidade, para os programas de Estágio 2025 e Trainee da Vivo, 50% das vagas são destinadas a talentos negros. A marca também aderiu ao Procon Racial, iniciativa do órgão de defesa do consumidor de São Paulo que une empresas na prevenção e combate ao racismo nas relações de consumo. A companhia também foi a primeira do Brasil certificada pelo Pacto de Promoção de Equidade Racial.

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