Padrasto é condenado a 36 anos de prisão por estuprar três enteados no AM

Além da pena, o réu terá que pagar uma indenização de R$ 15 mil às vítimas e arcar com as custas e despesas processuais. Algema SSP SERGIPE
SSEP/SE
Um homem foi condenado a 36 anos de prisão por estuprar os três enteados – de 6, 5 e apenas 1 ano – em Autazes, no interior do Amazonas. A condenação foi comunicada pelo Ministério Público nesta sexta-feira (28).
Além da pena, o réu terá que pagar uma indenização de R$ 15 mil às vítimas e arcar com as custas e despesas processuais.
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O promotor de Justiça Carlos Firmino Dantas, responsável pela denúncia, informou que as vítimas foram ouvidas em escuta especializada por um psicólogo, medida adotada para evitar a revitimização das crianças.
Segundo ele, esse atendimento segue não apenas a legislação brasileira, mas também acordos e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.
“A Comarca de Autazes, o Ministério Público do Amazonas e todos os órgãos públicos da cidade estão cumprindo os princípios de proteção integral à criança e ao adolescente”, afirmou.
O caso
O homem foi preso em julho de 2024, por agentes da Delegacia de Polícia Civil de Autazes, na Comunidade Carapina, zona rural do município. Ele vivia com a esposa e os enteados e se aproveitou da convivência para cometer os abusos.
Os crimes foram descobertos a partir dos relatos das vítimas e confirmados por exame de conjunção carnal e imagens que atestaram as lesões, resultando em provas irrefutáveis contra o acusado.