Diarista que denunciou policial militar por estupro em BH pede medida protetiva

A diarista, de 22 anos, que denunciou um policial militar, de 33 anos, por estupro, enquanto fazia uma faxina na loja do agente, no bairro Santa Rosa, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, solicitou uma medida protetiva contra ele. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta sexta-feira (28).

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Conforme a PCMG, a mulher solicitou a medida por se sentir em risco. O pedido foi encaminhado na manhã desta sexta-feira ao Tribunal de Justiça para análise.

A PCMG também informou que as equipes de investigação já recolheram imagens de câmeras de segurança próximas à loja. Os vídeos estão sendo reunidos e serão analisados.

Além disso, a vítima já passou pelos exames necessários para a coleta de material, que será enviado ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística. Também serão realizados exame de corpo de delito, exame de constatação de violência sexual e exames de confrontação genética.

Entenda

A jovem relatou que já havia prestado serviços para o policial e foi contratada para realizar a limpeza do local. Ela disse que, durante o trabalho, percebeu que o militar bebia algo semelhante a uísque e ficava olhando para ela constantemente. O suspeito ainda teria passado a mão na jovem e, em determinado momento, trancado a porta do banheiro enquanto ela limpava o cômodo.

Quando a jovem terminou o trabalho, ela pegou o celular para conferir se o pagamento pelo serviço tinha caído, e, nesse momento, o policial pegou o aparelho da mão dela. Após isso, ele colocou uma arma na costela da diarista e a obrigou a tirar as roupas. Depois do estupro, o homem ainda teria ameaçado a jovem de morte caso ela contasse para alguém.

A vítima foi para casa, e o marido percebeu que algo tinha acontecido. Ao ser questionada pelo companheiro, ela contou sobre o crime. O casal seguiu para o Hospital Odilon Behrens, na região Noroeste de BH, onde a jovem passou pelos protocolos para vítimas de violência sexual e foi coletado material genético.

Em depoimento, o militar afirmou que a relação foi consensual. O suspeito também alegou que a loja está localizada em um prédio comercial com várias salas, o que tornaria improvável a prática de violência sem que houvesse testemunhas.

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