O WhatsApp é uma das plataformas de comunicação mais populares do mundo, contando com bilhões de usuários ativos. No entanto, essa ampla adoção também faz do aplicativo um alvo constante de cibercriminosos. Com táticas cada vez mais sofisticadas, eles exploram brechas para roubar dados e invadir contas.

A seguir, conheça sete métodos comuns usados por hackers para comprometer a segurança do WhatsApp e veja como se proteger.

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1. Códigos de login falsos: um dos golpes mais comuns

Os códigos de login do WhatsApp são uma das principais barreiras de segurança do aplicativo. No entanto, criminosos usam engenharia social para enganar usuários e obter esses códigos.

Como funciona o golpe?

O hacker tenta fazer login no WhatsApp da vítima, o que gera um código de verificação enviado via SMS. Para obter esse código, os criminosos entram em contato com a vítima, se passando por uma empresa ou até mesmo por um amigo, e pedem que ela compartilhe a sequência de números recebida.

Como se proteger?

• Nunca compartilhe seu código de verificação com ninguém.
• Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp.
• Desconfie de mensagens urgentes pedindo informações pessoais.

2. Instalação de malwares: um perigo invisível

Malwares são programas maliciosos que, uma vez instalados no dispositivo, podem roubar dados ou permitir o controle remoto do celular.

Como funciona o golpe?

Os criminosos induzem a vítima a instalar um aplicativo malicioso, muitas vezes disfarçado de ferramenta útil. Uma vez instalado, o malware pode registrar mensagens, capturar senhas e até acessar informações bancárias.

Como se proteger?

• Baixe aplicativos apenas de fontes oficiais, como a Play Store ou App Store.
• Desconfie de links suspeitos recebidos pelo WhatsApp.
• Mantenha um antivírus atualizado no seu smartphone.

3. Ofertas de emprego falsas: promessas enganosas

O golpe das falsas oportunidades de emprego tem sido amplamente utilizado para enganar usuários e roubar dados pessoais.

Como funciona o golpe?

A vítima recebe uma mensagem oferecendo uma vaga de trabalho atrativa. Para prosseguir, é solicitado o preenchimento de um formulário que exige dados pessoais e, em alguns casos, até mesmo pagamento para garantir a “contratação”.

Como se proteger?

• Verifique a procedência das ofertas de emprego.
• Desconfie de oportunidades que exigem pagamento antecipado.
• Evite fornecer informações pessoais sem checar a veracidade da oferta.

4. Vishing: golpes por chamadas telefônicas

O “vishing” (voice phishing) é uma técnica na qual criminosos ligam para a vítima se passando por representantes de empresas ou instituições confiáveis.

Como funciona o golpe?

O fraudador convence a vítima a fornecer dados sensíveis, como códigos de segurança, senhas ou informações bancárias. Muitas vezes, eles utilizam engenharia social para pressionar a pessoa, criando um senso de urgência.

Como se proteger?

• Nunca forneça informações sigilosas por telefone.
• Confirme a identidade da pessoa antes de fornecer qualquer dado.
• Se suspeitar de uma ligação, desligue e entre em contato diretamente com a empresa mencionada.

5. Mensagens institucionais falsas: enganação disfarçada de oficial

Os criminosos enviam mensagens que parecem ser de empresas legítimas, como bancos, serviços de entrega e até do próprio WhatsApp.

Como funciona o golpe?

A vítima recebe uma mensagem com um link supostamente oficial. Ao clicar, pode ser direcionada para um site falso que rouba informações ou instala malwares no celular.

Como se proteger?

• Desconfie de mensagens urgentes pedindo ação imediata.
• Evite clicar em links recebidos por WhatsApp, especialmente de remetentes desconhecidos.
• Confira a URL dos sites antes de inserir qualquer dado.

6. Suporte falso do WhatsApp: golpes com identidade forjada

Outro golpe comum é quando criminosos fingem ser representantes do suporte do WhatsApp para enganar os usuários.

Como funciona o golpe?

A vítima recebe uma mensagem informando que sua conta será suspensa ou que há uma atividade suspeita. Para resolver o problema, é solicitado que a pessoa forneça um código de segurança ou clique em um link malicioso.

Como se proteger?

• O WhatsApp nunca entra em contato diretamente com usuários para pedir códigos de segurança.
• Não responda a mensagens suspeitas e denuncie perfis falsos.
• Mantenha a autenticação em duas etapas ativada.

7. Falso QR Code: armadilha digital

O golpe do QR Code falso explora a confiança dos usuários ao escanear códigos para acessar serviços.

Como funciona o golpe?

Os criminosos criam QR Codes maliciosos que, ao serem escaneados, podem redirecionar o usuário para páginas falsas ou iniciar sessões indevidas no WhatsApp Web, permitindo o roubo de contas.

Como se proteger?

• Nunca escaneie QR Codes de fontes desconhecidas.
• Verifique se o código foi gerado por um site confiável.
• Revise as sessões ativas do WhatsApp Web regularmente.

Conclusão

O WhatsApp é uma ferramenta essencial na vida de milhões de pessoas, mas sua popularidade também o torna um alvo frequente de golpes. A melhor maneira de se proteger é adotar práticas de segurança digital, como ativar a autenticação em duas etapas, evitar compartilhar códigos e desconfiar de mensagens suspeitas.

Ao se manter informado e atento, você reduz significativamente os riscos e mantém sua conta segura contra ataques de cibercriminosos.

Imagem: Freepik e Canva