Proteger a chave do seu carro de clonagem é quase obrigatório agora

O setor automotivo passou por avanços tecnológicos consideráveis nos últimos anos, beneficiando os motoristas com inovações. Contudo, esse progresso facilitou o surgimento de novos tipos de crimes, como a clonagem de chaves automotivas.

Criminosos estão usando dispositivos modernos para capturar sinais de chaves eletrônicas, permitindo roubos em questão de segundos.

A clonagem de chaves é um golpe que se tornou cada vez mais comum. Usando equipamentos específicos, criminosos conseguem acessar veículos sem levantar suspeitas.

Em meio ao crescimento dessa modalidade de crime, é crucial entender como ele ocorre e quais medidas podem ser tomadas para proteger o patrimônio e a segurança dos motoristas.

Entenda a clonagem de chaves automotivas

Foto: Shutterstock

O processo de clonagem de chaves de proximidade aproveita a interceptação de sinais de rádio emitidos pelas chaves eletrônicas. Os dispositivos são usados para capturar e retransmitir esses sinais, permitindo que criminosos abram e até liguem o carro.

Outro método comum é o uso de “jamming“, que bloqueia o sinal entre a chave e o veículo, mantendo o carro destravado. Essa técnica é rápida e pode passar despercebida pelos proprietários, que não percebem que o carro ficou vulnerável.

Tecnologias que facilitam o crime

A tecnologia RFID é uma das mais utilizadas nas chaves de proximidade, permitindo comunicação entre chave e veículo. Contudo, essa tecnologia pode ser interceptada por criminosos. A NFC, por sua vez, tem um alcance menor, mas ainda pode ser explorada com amplificadores de sinal.

O principal problema dessas tecnologias é a falta de criptografia robusta e verificação de identidade inadequada. Isso torna os sistemas suscetíveis a ataques de retransmissão, também conhecidos como “relay attacks”, facilitando a clonagem.

Iniciativas das montadoras para aumentar a segurança

Muitas montadoras estão cientes das vulnerabilidades dos sistemas de chaves e têm adotado medidas de segurança reforçadas. A Chevrolet, por exemplo, implementou o sistema Rolling Code, que gera novos códigos a cada uso, dificultando a clonagem.

Além disso, investem em sistemas de bloqueio por proximidade e atualizações de software via Over-The-Air.

O que os motoristas podem fazer?

Além das melhorias das montadoras, os motoristas podem adotar medidas simples para aumentar a segurança. Usar capas de proteção RFID, desativar chaves quando não estiverem em uso e manter o software do carro atualizado são práticas recomendadas.

A Chevrolet sugere a utilização do serviço OnStar para monitoramento e bloqueio remoto do veículo.

No cenário atual, proteger-se contra a clonagem de chaves exige tanto a adoção de tecnologias avançadas quanto práticas preventivas. Enquanto montadoras aprimoram a segurança dos veículos, os motoristas devem adotar medidas simples para impedir roubos.

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