Pix por aproximação: saiba como se proteger de golpes na nova modalidade de pagamento

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O Pix por aproximação chegou para revolucionar a forma como os brasileiros realizam pagamentos. Com a praticidade de apenas encostar o celular na máquina de cartão, a nova funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneos promete agilidade e eficiência.

No entanto, junto com essa inovação, surgem preocupações com a segurança e possíveis golpes. Neste artigo, explicamos como o Pix por aproximação funciona, quais são os riscos e como se proteger contra fraudes.

Como funciona o Pix por aproximação?

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Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

A tecnologia NFC (Near Field Communication) já é utilizada em cartões de crédito e débito, permitindo pagamentos por aproximação sem a necessidade de inserir senha em pequenas transações. No caso do Pix por aproximação, o funcionamento é semelhante, mas com camadas adicionais de segurança.

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Desde 28 de fevereiro de 2025, diversas instituições financeiras começaram a oferecer essa modalidade, que exige autenticação do usuário por senha, biometria ou reconhecimento facial para cada transação. Além disso, há um limite máximo de R$ 500 por operação, visando reduzir riscos em caso de fraudes.

Principais riscos envolvidos

Apesar das medidas de segurança implementadas pelo Banco Central, criminosos podem explorar vulnerabilidades no uso do Pix por aproximação. Os principais riscos incluem:

1. Roubo de celulares desbloqueados

Caso o celular seja roubado enquanto estiver desbloqueado, criminosos podem realizar transações antes que o usuário consiga bloquear o dispositivo.

2. Manipulação de maquininhas

Golpistas podem adulterar maquininhas de pagamento para desviar dinheiro para contas fraudulentas. O usuário, ao aproximar o celular, pode ser enganado sem perceber.

3. Pagamentos não autorizados

Se o NFC estiver ativado e o celular for aproximado de uma maquininha desconhecida, há o risco de um pagamento indevido ser processado sem que o usuário perceba.

Como se proteger dos golpes do Pix por aproximação?

Para utilizar o Pix por aproximação de forma segura, algumas precauções são essenciais:

Desative o NFC quando não estiver em uso

O NFC deve permanecer desligado quando não for necessário. Isso evita que pagamentos sejam processados acidentalmente ou por ação de golpistas em locais movimentados.

Ajuste os limites de pagamento

A maioria dos aplicativos bancários permite configurar limites diários e por transação para pagamentos via Pix. Ajuste esses valores de acordo com seu uso e necessidade.

Evite maquininhas suspeitas

Nunca aproxime o celular de maquininhas desconhecidas ou de vendedores informais sem identificação. Prefira estabelecimentos confiáveis e reconhecidos.

Confira o destinatário antes de confirmar a transação

Sempre verifique as informações do recebedor antes de finalizar um pagamento. Desconfie de qualquer divergência nos dados apresentados.

Monitore seu extrato bancário

Verifique frequentemente o extrato de sua conta para identificar movimentações suspeitas. Caso encontre algo irregular, entre em contato imediatamente com seu banco.

Ative recursos de segurança no celular

Utilize autenticação por biometria e reconhecimento facial para desbloquear o celular e aprovar pagamentos. Isso adiciona uma camada extra de proteção em caso de roubo ou perda do dispositivo.

Como o Banco Central está garantindo a segurança do Pix por aproximação?

O Banco Central do Brasil adotou diversas medidas para tornar o Pix por aproximação seguro. Entre elas:

  • Autenticação obrigatória: Toda transação precisa ser autorizada pelo usuário via senha, biometria ou reconhecimento facial.
  • Limite de valor por operação: O valor máximo permitido é de R$ 500, reduzindo riscos em caso de fraudes.
  • Monitoramento de transações: As instituições financeiras acompanham o comportamento das transações para identificar possíveis fraudes e bloquear transações suspeitas.
  • Possibilidade de bloqueio e estorno: Caso ocorra um pagamento indevido, o usuário pode solicitar bloqueio da operação e, em alguns casos, reaver o valor.

Pix por aproximação no comércio físico

O Pix por aproximação está se tornando uma alternativa popular para pagamentos presenciais. Com a aceitação crescente por parte dos comerciantes, a tendência é que essa modalidade se expanda rapidamente.

Entre os benefícios para o comércio, destacam-se:

  • Rapidez nas transações: O pagamento ocorre instantaneamente, reduzindo filas e agilizando o atendimento.
  • Menos dependência de maquininhas tradicionais: Pequenos comerciantes podem aceitar pagamentos sem necessidade de equipamentos caros.
  • Menor risco de troco em dinheiro: Evita a circulação de cédulas, reduzindo riscos de erros e furtos.

Futuro do Pix por aproximação

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Imagem: Freepik e Canva

Com a popularização do Pix, espera-se que o Pix por aproximação ganhe ainda mais espaço. A adoção da tecnologia NFC nos celulares já é alta, o que facilita a aceitação da nova modalidade. Além disso, medidas adicionais de segurança continuarão sendo aprimoradas para garantir a confiabilidade do sistema.

Possíveis inovações

Nos próximos anos, o Banco Central pode implementar novas funcionalidades para aumentar a segurança e comodidade dos usuários, como:

  • Autenticação automática com IA: Algoritmos inteligentes poderão identificar padrões de uso e solicitar autenticação extra apenas quando necessário.
  • Tokenização das transações: O uso de tokens criptografados pode tornar as transações ainda mais seguras.
  • Ampliação do suporte a dispositivos: Além de celulares, smartwatches e outros wearables podem ganhar integração com o Pix por aproximação.

Considerações finais

O Pix por aproximação é uma evolução natural dos pagamentos digitais no Brasil, oferecendo conveniência e rapidez. No entanto, para aproveitar essa funcionalidade com segurança, é essencial adotar medidas de proteção, como desativar o NFC quando não estiver em uso, ajustar limites de pagamento e evitar maquininhas suspeitas.

Com as estratégias corretas, essa nova forma de pagamento pode ser utilizada de maneira segura e eficiente, tornando-se uma opção cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros.

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