Comandante dos bombeiros atualiza informações sobre buscas por pai e filha de Blumenau desaparecidos no Morro do Baú

Nesta sexta-feira, 14, o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Ilhota, Carlos Rampelotti, atualizou informações sobre as buscas pelo paradeiro de Bianca Freitas Hasse, de 8 anos, e do pai, Anderson Rafael Hasse, de 40, desaparecidos desde o dia 5 de março. Eles foram vistos pela última vez na região do Morro do Baú, em Ilhota.

A Polícia Civil acionou o Corpo de Bombeiros Voluntários de Ilhota e de Indaial para auxiliar na procura. Eles contam também com a ajuda da cachorra farejadora, Aysha.

As equipes estudam a possibilidade de que os dois tenham ingressado na mata e estejam perdidos. As buscas estão sendo realizadas na trilha principal e nas trilhas adjacentes.

Durante as primeiras buscas, principalmente com o cão farejador, a resposta foi negativa, pois, segundo o comandante, faz bastante tempo que eles estiveram no local e outras pessoas já passaram por ali nesse período.

Menina Bianca Hasse desaparecida

Bianca estava com o pai desde o dia 28 de fevereiro devido a uma visita programada. No dia 5 de março, data em que a visita se encerrava, a mãe, Mariane de Freitas, foi buscar a menina na escola, mas não a encontrou.

Desde então, o pai também não responde a qualquer tentativa de contato. O advogado de defesa do pai, Alessandro de Jesus Mendes, diz que a última vez que teve contato com ele foi na semana que antecedeu o Carnaval, quando Anderson foi até o escritório para deixar alguns documentos.

A defesa afirma que, em nenhum momento, o cliente mencionou que faria uma viagem, como alegado pela defesa da mãe. “Eu não sei o que aconteceu com o Anderson, ele não falou para mim que ia fugir”, afirma o advogado.

Na quarta-feira, 5, o advogado de Mariane o procurou e relatou que, ao buscar a menina na escola, a mãe não a encontrou. O advogado afirma que tentou contato com o cliente, mas que não teve retorno. Segundo ele, as mensagens que enviou para Anderson pelo WhatsApp não foram entregues.

Alessandro diz que conversou com o advogado de Mariane e pediu para que eles entrassem com o pedido de busca e apreensão da menina. “O nosso escritório não coaduna com esse tipo de atitude. Nós trabalhamos dentro da legalidade. Sujeitamo-nos às decisões judiciais e devemos acatá-las, e não esse comportamento que ele teve”, salienta.

Guarda da menina

Segundo a defesa, o pai teve a guarda da menina Bianca Hasse por três anos, mas a perdeu para a mãe por questões processuais. Atualmente, a defesa tentava reverter a decisão. O advogado ainda afirma que desconhece qualquer atitude semelhante a essa por parte do pai.

O advogado ainda relata que Anderson sempre teve um bom relacionamento com a filha. “Ele tem um fascínio pela menina que eu nunca tinha visto na minha vida. Todo pai e mãe têm amor pelo filho, mas era bem acentuado o amor que ele tem pela menina”, diz.

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