Menina de 4 anos baleada na cabeça durante festa de Réveillon se recupera em casa após cirurgia


Menina passou 27 dias internada, recebeu alta e foi submetida a uma nova cirurgia na semana passada. A pequena Ana Lia Nogueira, nos braços da mãe, voltou para casa após passar por uma cirurgia na cabeça
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O que era para ser um momento de alegria virou uma luta pela vida. A pequena Ana Lia, de 4 anos de idade, foi baleada na cabeça durante uma festa de Réveillon em um condomínio de luxo em Fortaleza. Agora, quase três meses após o episódio, ela se recupera em casa depois de ter passado por mais uma cirurgia na cabeça em decorrência do tiro.
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O caso aconteceu no bairro Presidente Kennedy. O pai de Ana Lia é músico e havia sido contratado para tocar no local. A pequena estava nos braços do pai quando foi atingida na cabeça, no exato momento da queima de fogos.
“Como foi no momento dos fogos, eu fiquei falando que poderia ser fogos, que ela tinha sido atingida por fogos. E até a gente chegar no [hospital] Frotinha, que foi eu mesmo que levei ela, a gente pensou que eram fogos. A gente não sabia em nenhum momento que seria arma de fogo porque não tinha como, não teve briga, nada”, conta Fagner Nogueira, pai da menina.
No Frotinha do Antônio Bezerra, a equipe médica decidiu transferir a criança para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), onde poderia receber atendimento especializado. Foi dentro da UTI móvel, a caminho do IJF, que um profissional de saúde informou à família que a criança, na verdade, tinha sido baleada na cabeça.
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Criança atingida por bala perdida segue internada no IJF
Lia passou 27 dias internada no IJF. Ela recebeu alta e ficou em casa até a semana passada, quando voltou ao hospital para uma cirurgia de reconstrução do crânio. O procedimento foi bem-sucedido e ela já voltou para casa, onde se recupera e já voltou a realizar algumas de suas brincadeiras preferidas, como pintar e brincar de boneca.
Até agora, não se sabe de onde partiu o tiro que atingiu Ana Lia. O caso é investigado como lesão corporal pelo 10º Distrito Policial da Polícia Civil.
“A pessoa que fez isso, ela sabe que foi ela. Talvez nunca vá ser descoberto, talvez a polícia nunca descubra pela complexidade da coisa toda. Mas o que eu quero dizer é: que a Justiça de Deus seja feita”, disse Fagner.
Ana Lia, sua mãe, Thaís, e seu pai, Fagner
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