Caminhada Down pede inclusão e rede de apoio

Na manhã de ontem (23), familiares, pesquisadores, ativistas e pessoas com Síndrome de Down participaram da 11ª Caminhada Down, na Praça Batista Campos, em Belém. Com o tema “Suporte a quem precisa e todos juntos pela inclusão: seja rede de apoio!”, o evento teve como objetivo a disseminação de informações sobre a trissomia 21 (T21), conhecida como Síndrome de Down.O ato, realizado em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21 de março, foi organizado pelo Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia (Acessar), da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e contou com o apoio da Prefeitura de Belém por meio da Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (Semiac).Felype Leal, pessoa com síndrome de Down que trabalha na secretaria, ressalta que ações de inclusão possibilitam o desenvolvimento pessoal e estimulam maior contribuição com a sociedade de maneira ampla.Quer saber mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no Whatsapp“Eu sempre falo sobre a importância de dar visibilidade às pessoas com Down, assim como oportunidades, que têm me feito muito bem”, destaca.No evento, ocorreram apresentações culturais e os participantes contaram com serviços de saúde e cidadania, como vacinação, serviços de aferição de temperatura e pressão arterial; tal como emissão de documentos e outras regularizações jurídicas. A secretária da Semiac, Nay Barbalho, frisou a importância da pasta estar alinhada às demandas da sociedade.“Participar deste ato de conscientização é o mínimo, o básico que podemos entregar em termos de políticas públicas. Estamos aqui para nos unirmos aos movimentos sociais e lutar por mais políticas públicas para essa causa e outras mais”, destacou.A ação também mobilizou ativistas dos municípios vizinhos. O coordenador do projeto Ação Solidária Acadêmica (Asa), Alexandre Martins, saiu de Castanhal às 5h com destino a Belém, junto com outros participantes do projeto. Segundo ele, a atitude se faz importante para promover maior visibilidade para a dignidade humana.“A gente acredita nessa garantia de direitos para pessoas com deficiência. Acreditamos nessas ações de humanização, por isso estamos somando em Belém, junto com a sociedade civil”, diz.
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