PBH estuda implementação da faixa azul e aciona Secretária Nacional de Trânsito para aprovação

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que a implantação da ‘faixa azul’, exclusiva para motocicletas na capital, ainda está em estudo e depende de autorização da Secretaria Nacional de Trânsito. Ao BHAZ, a Superintendência de Mobilidade (Sumob) confirmou que acionou o órgão federal porque o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não prevê esse tipo de sinalização, sendo necessária a autorização da Senatran para implementação.

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De acordo com a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), já estão sendo realizadas análises e pesquisas para avaliar a viabilidade da medida. Entre os fatores considerados, estão modelos já adotados em outras cidades, como São Paulo, além dos impactos e resultados que a medida pode trazer para a realidade local.

Ainda não há previsão para a conclusão dos estudos nem para uma possível implantação das faixas exclusivas na cidade. O BHAZ entrou em contato com o Senatran, mas ainda não obteve respostas.

Entenda a ‘faixa azul’

A primeira experiência veio da capital paulista, com intuito de melhorar o tráfego de motocicletas, além de aumentar a segurança e a organização. O projeto surgiu após viagem feita pela Secretária Municipal de Trânsito de São Paulo fez à Malásia. A faixa azul está desde janeiro de 2022 em utilização na cidade, e de acordo com o Prefeito Ricardo Nunes, a implementação reduziu os acidentes em 60%.

Já na capital mineira, a discussão sobre a faixa azul começou em janeiro deste ano, após pedido do superintendente regional do trabalho e emprego de Minas Gerais, Carlos Calazans, pedir a suspensão dos serviços de transporte de passageiros por aplicativos de moto em BH, o que gerou debate e protestos.

Segundo Calazans, o assunto foi abordado durante reunião entre ele e o secretário de Governo da PBH, Guilherme Daltro, no dia 21 de janeiro. “Foi o ponto mais positivo da reunião. Eu defendi que a faixa azul em BH não gera grande custo, mas gera um grande benefício”, destacou em entrevista ao BHAZ.

Em reação ao pedido de suspensão dos serviços de mototáxis em BH, motociclistas de aplicativos se manifestam pelas ruas da capital na tarde do dia 23 de janeiro. A concentração ocorreu em frente à Câmara Municipal, no bairro Santa Efigênia.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) sediou reunião que discutiu a regulamentação do transporte. O encontro entre vereadores, motociclistas, representantes de aplicativos de mobilidade e agentes públicos foi o pontapé inicial para a elaboração de um documento com propostas mais definidas sobre o tema, que deve ser apresentado em até 90 dias, a partir dessa data.

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