Polícias Científica e Civil atuam no combate a crimes de abuso infantil na internet

A Polícia Científica do Pará, por meio da Gerência de Perícias em Informática (GPI), integrou a terceira fase da Operação Anjo da Guarda na manhã desta terça-feira (25). A ação, realizada nos municípios de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém, teve coordenação da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DICCC) da Polícia Civil e buscou identificar responsáveis pelo armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil na internet.Em Marituba, a perícia identificou um dispositivo contendo esse tipo de conteúdo em um celular pertencente a um adolescente. Segundo a delegada Géssica Araruna, as investigações começaram com indícios de aliciamento de menor e produção de material ilegal. Com o avanço do caso, um mandado de busca foi expedido para o endereço do suspeito. No local, um celular contendo arquivos relacionados foi encontrado. O adolescente foi encaminhado à delegacia para os procedimentos necessários.Conteúdo relacionado:Mulher flagra traição, perde o controle e morde marido e amanteVídeo: torcedor é preso com arma durante abordagem da PM em BelémHomem é preso por abuso sexual contra criança de 7 anosTrês aparelhos telefônicos foram apreendidos e levados à DICCC para análise. O perito criminal da GPI, Luiz Fernando Luz, informou que um laudo preliminar será elaborado para determinar a existência de flagrante, considerando a idade dos envolvidos.A atuação dos peritos busca recuperar provas, mesmo quando há tentativas de ocultação de arquivos. Conforme explicou um dos peritos envolvidos, ferramentas e softwares forenses permitem a recuperação de dados apagados, auxiliando na identificação dos responsáveis.Quer mais notícias de polícia? Acesse o nosso canal no WhatsAppA delegada Lua Figueiredo, titular da DICCC, ressaltou que a investigação foi iniciada com base em registros de armazenamento de grande volume desse tipo de conteúdo associado a contas de e-mail. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a presença dos peritos foi fundamental para a identificação dos envolvidos e a realização de eventuais prisões em flagrante.
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