PM investigado por chefiar milícia do Morro do Quitungo estava em operação que matou mulher por engano e arrastou seu corpo de viatura


Zaqueu de Jesus Pereira Bueno também é investigado por diversos homicídios. Operação mira lavagem de dinheiro de milícia chefiada por policia militar
O PM Zaqueu de Jesus Pereira Bueno, apontado por investigações como chefe de uma milícia que atua no Morro do Quitungo, na Zona Norte do Rio, estava na operação que baleou uma mulher por engano que posteriormente teve o corpo arrastado por 350 metros, ao cair de uma viatura.
A auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira morreu em 2014, no Morro da Congonha, em Madureira. Ela foi baleada por engano por PMs que faziam uma operação.
Os militares colocaram Cláudia na viatura e o porta-malas se abriu. O corpo dela foi arrastado por 350 metros na Estrada Intendente Magalhães.
No ano passado, Zaqueu e os colegas de equipe dele foram inocentados pelo tribunal do júri. O juiz apontou erro de execução. Na época, os policiais estavam lotados no 9º BPM (Rocha Miranda).
Zaqueu de Jesus Pereira Bueno
Reprodução
Zaqueu também é investigado por diversos homicídios. A milícia que ele é apontado como líder foi alvo de uma operação nesta quarta. A Polícia Civil do RJ cumpriu nesta quarta-feira (26) 10 mandados de busca e apreensão na Operação Pecunia Sanguinis, contra a lavagem de dinheiro do grupo paramilitar.
Um dos alvos da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro foi um taxista que, segundo as investigações, lavou em apenas 6 meses R$ 1,5 milhão para o grupo paramilitar. Parte desse montante foi movimentada diretamente com Zaqueu.
Cláudia da Silva Ferreira, arrastada por carro da PM no Rio de Janeiro/GNews
Reprodução GloboNews
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