Starlink quer adicionar 7,5 mil satélites para expandir sua operação no Brasil

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A Starlink, a operadora de internet via satélite criada por Elon Musk, está em processo de expansão no Brasil. Recentemente, a empresa fez um pedido de licença à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para aumentar sua capacidade de satélites no país, solicitando a adição de mais 7,5 mil satélites ao seu já existente sistema. O objetivo é elevar o número de satélites em operação de 4,4 mil para um total de 12 mil, ampliando ainda mais sua cobertura no território brasileiro.

Este movimento vem em um momento crítico para a Starlink, já que, conforme apontado por Vinicius Caram, conselheiro substituto da Anatel, a operadora já não tem mais capacidade para atender toda a demanda em algumas regiões, como a metropolitana do Rio de Janeiro.

A situação reflete a crescente popularidade da Starlink no Brasil e o grande interesse por parte de usuários que buscam uma alternativa de internet em áreas com baixa conectividade.

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A Expansão e o Impacto da Solicitação

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Imagem: Saulo Angelo/Thenews2/Folhapress

A expansão dos satélites da Starlink tem como objetivo garantir um serviço de internet de maior qualidade em diversas regiões do Brasil, principalmente em locais que ainda enfrentam dificuldades de acesso à internet de banda larga. Com a adição de 7,5 mil satélites, a empresa pretende alcançar áreas remotas e melhorar a estabilidade da conexão em regiões urbanas já atendidas, como o Rio de Janeiro, que, segundo Caram, já não conta com cobertura suficiente.

Vinicius Caram comentou durante um evento promovido pela Futurecom sobre o MWC (Mobile World Congress) que a Starlink tem atualmente mais de 150 mil acessos no Brasil, e que a operadora possui uma posição de destaque no mercado de internet via satélite no país. De acordo com o conselheiro, a Starlink está solicitando a aprovação para expandir ainda mais sua rede, com um total de 12 mil satélites em operação, um número que deve ter impacto significativo na oferta de conectividade no Brasil.

Concorrência no Mercado de Baixa Órbita

A Anatel está acompanhando atentamente o movimento da Starlink e a crescente concorrência no mercado de satélites de baixa órbita (LEO). A chegada de novos players nesse setor tem sido um dos focos das discussões sobre a regulação do setor.

Caram destacou que, atualmente, há oito empresas aprovadas para operar com satélites LEO no Brasil, e novas operações devem começar nos próximos dois anos. Em breve, a Kuiper, empresa que também atua no segmento, começará suas operações no Brasil, com previsão de iniciar a comercialização de seus serviços em julho de 2026.

A competição no mercado de conectividade satelital está se intensificando, e a Starlink, com sua proposta de levar internet a regiões remotas e de difícil acesso, segue como uma das principais empresas do setor. Contudo, a Anatel busca avaliar os impactos dessa expansão, especialmente no que diz respeito à sustentabilidade do setor de telecomunicações e à concorrência entre as operadoras.

Investigação Sobre a Expansão Rápida da Starlink

Além do pedido de licença para a adição de mais satélites, a Starlink também está sendo alvo de uma investigação da Anatel. Em novembro de 2024, a agência reguladora iniciou uma diligência para avaliar a rápida expansão da operadora de internet via satélite. A investigação tem como foco o uso dos recursos orbitais e de espectro para as constelações de satélites não geoestacionários de baixa órbita.

A Anatel pretende verificar os aspectos de concorrência e sustentabilidade no setor de telecomunicações, considerando o impacto da expansão da Starlink sobre o mercado e as operações das demais empresas do setor. O pedido feito por Vinicius Caram visa garantir que a expansão da empresa de Elon Musk aconteça de forma ordenada e em conformidade com as regulamentações da agência.

O Futuro da Conectividade no Brasil

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Imagem: Freepik e Canva

Com o crescimento acelerado da conectividade via satélites LEO, o Brasil está se preparando para uma revolução digital. A expansão da Starlink e a entrada de novas empresas no mercado devem aumentar a competitividade e melhorar a qualidade da internet no país, principalmente em áreas remotas e rurais, onde a infraestrutura tradicional de internet é limitada.

A conectividade via satélite tem se mostrado uma solução viável para atender regiões que ainda sofrem com a falta de acesso à internet de alta qualidade. A entrada de novos players, como a Kuiper, promete aumentar ainda mais a competitividade do mercado e trazer novas oportunidades para os consumidores brasileiros.

A Regulação da Conectividade Satelital

O crescimento do mercado de conectividade satelital levanta questões importantes sobre regulação e a gestão dos recursos orbitais. A Anatel tem se dedicado a acompanhar de perto o desenvolvimento do setor, garantindo que a expansão das operadoras de satélites ocorra de maneira equilibrada, sem prejudicar a competitividade do mercado e sem comprometer a sustentabilidade do setor.

O futuro da conectividade no Brasil dependerá da capacidade da Anatel de regular eficazmente o mercado de satélites e de garantir que as operadoras atendam às necessidades da população sem comprometer os princípios de concorrência leal e sustentabilidade.

Com Informações de: Mobile Time

Imagem: Freepik

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