Cidades do Rio de Janeiro com Starlink esgotada: veja quais são as afetadas

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A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, não tem mais capacidade para atender grande parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ao todo, 21 municípios fluminenses, incluindo a capital, estão com o serviço indisponível para novas contratações.

Cidades como Maricá, Duque de Caxias, Petrópolis e Teresópolis já não conseguem ativar novos acessos, conforme indicado pela própria empresa ao tentar realizar a assinatura do serviço. Essa é a maior área do país com cobertura esgotada pela operadora.

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Cidades do RJ onde a Starlink esgotou

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Imagem: Saulo Angelo/Thenews2/Folhapress

A falta de capacidade da Starlink afeta os municípios mais populosos do Rio de Janeiro, impossibilitando novas ativações de clientes. Entre as cidades impactadas estão:

  • Rio de Janeiro (capital)
  • Maricá
  • Duque de Caxias
  • Nova Iguaçu
  • São Gonçalo
  • Belford Roxo
  • Niterói
  • Magé
  • Petrópolis
  • Teresópolis
  • Itaboraí
  • Nilópolis
  • Mesquita
  • Queimados
  • Japeri
  • Seropédica
  • Paracambi
  • Guapimirim
  • Cachoeiras de Macacu
  • Rio Bonito
  • Tanguá

A indisponibilidade significa que novos usuários não podem contratar a internet via satélite nessas localidades. Já os clientes que possuem o serviço ativo continuam conectados, mas podem enfrentar redução na velocidade, especialmente nos horários de maior demanda.

Maior área com capacidade esgotada no Brasil

O Rio de Janeiro se tornou a maior região do país com polígonos esgotados da Starlink. Até então, o único local com uma situação semelhante era Tabatinga, no Amazonas, uma cidade na fronteira com a Colômbia e o Peru.

Outras capitais, como São Paulo e Manaus, também registram áreas com indisponibilidade, mas nesses casos o problema está restrito às regiões centrais das cidades, ao contrário do que acontece no Rio, onde a falta de capacidade atinge praticamente toda a metrópole.

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que a capital fluminense lidera o número de assinantes da Starlink no Brasil, com 3,4 mil clientes ativos em janeiro de 2025. Apesar da popularidade do serviço, houve uma queda na base de usuários em relação a dezembro de 2024, quando o número era cerca de 300 acessos maior.

O que causou a sobrecarga da Starlink?

A Starlink opera por meio de satélites de baixa órbita e estações terrestres, que possuem um limite técnico para atender simultaneamente os usuários de uma determinada região. Quando esse limite é atingido, novas ativações ficam impossibilitadas para evitar a degradação da qualidade da internet.

Dessa forma, os clientes que desejam contratar a Starlink em um desses locais esgotados precisam entrar em uma lista de espera. A empresa só libera novas “vagas” quando há expansão da infraestrutura ou queda na base de assinantes.

Para quem já é cliente, a sobrecarga pode resultar em velocidades reduzidas durante períodos de pico, quando muitos usuários estão online ao mesmo tempo.

Starlink planeja expandir capacidade no Brasil

Para tentar ampliar sua cobertura no país, a Starlink busca autorização da Anatel para operar mais 7,5 mil satélites, que se somariam aos 4,4 mil já licenciados desde 2022.

Entretanto, a expansão da operadora enfrenta desafios regulatórios no Brasil. A Anatel avalia o impacto dessa ampliação, considerando aspectos como soberania digital e segurança dos dados. A agência já manifestou preocupações sobre a dependência de infraestrutura estrangeira para a comunicação no território nacional.

A expectativa é que, com a liberação de novos satélites, a empresa consiga reduzir as áreas esgotadas e permitir novas contratações em cidades onde a demanda está reprimida.

Alternativas para quem não consegue contratar Starlink

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Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital

Enquanto a Starlink não expande sua capacidade, usuários que precisam de internet de alta velocidade em áreas afetadas podem buscar outras opções, como:

1. Internet via rádio

Empresas regionais oferecem serviços de internet via rádio, que podem ser uma alternativa para áreas sem cobertura de fibra óptica.

2. Outras operadoras de satélite

Empresas como HughesNet e Viasat também oferecem internet via satélite, embora com tecnologias diferentes da Starlink.

3. Fibra óptica

Nas áreas urbanas, provedores locais e grandes operadoras podem ter planos de fibra óptica com alta velocidade e estabilidade.

4. Redes 4G e 5G

Para quem precisa de conexão móvel, o uso de roteadores 4G ou 5G pode ser uma solução viável, dependendo da cobertura da operadora na região.

Conclusão

O esgotamento da capacidade da Starlink em 21 cidades do Rio de Janeiro representa um desafio para quem busca internet via satélite de alta velocidade na região. A operadora enfrenta limitações técnicas e regulatórias para ampliar sua cobertura, mas pretende lançar novos satélites para atender à demanda crescente.

Enquanto isso, usuários afetados podem recorrer a alternativas como fibra óptica, redes móveis e outras operadoras de internet via satélite para garantir conectividade.

Imagem: Freepik/Edição: Seu Crédito Digital

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