Sepultura no Lollapalooza Brasil: estreia histórica, peso de sobra e despedida à altura

Depois de quatro décadas levando o nome do Brasil aos palcos do mundo, o Sepultura estreou no Lollapalooza Brasil com o peso que sempre carregou no som e, agora, também na emoção de uma despedida anunciada.

A apresentação deste domingo (30), no Autódromo de Interlagos, integrou a turnê final da banda, “Celebrating Life Through Death”, e selou sua participação no festival com um set recheado de clássicos e surpresas. Foi a primeira vez do Sepultura no Lolla, mas o público respondeu como se fosse uma velha e fiel amizade.

Abrindo com “Refuse/Resist”, o grupo comandado por Derrick Green, Andreas Kisser e Paulo Xisto mostrou que mesmo em clima de despedida, não há espaço para meia-voltagem. O som veio forte, direto, com a identidade que transformou o Sepultura em uma referência global do metal e em uma das bandas brasileiras mais influentes de todos os tempos.

O jovem Greyson Nekrutman, que assumiu as baquetas após a saída de Eloy Casagrande, foi um dos destaques da noite. Seu solo de bateria foi mais do que técnico: foi uma afirmação de pertencimento. Em pouco tempo, já soa como parte orgânica da engrenagem sepultriana.

Além de “Ratamahatta”, “Roots Bloody Roots” e “Means to an End”, que incendiaram a multidão, o grupo também trouxe momentos inesperados, como a execução instrumental de “Kaiowas”. A faixa ganhou um brilho extra com as participações de Perry Farrell (fundador do festival e do Jane’s Addiction) e Junior Lima, que trouxe um sotaque rítmico novo à composição.

Foi um dos momentos mais curiosos e comentados da noite, selando uma união improvável entre nomes distintos do rock e da música brasileira.

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