O Festival de Curitiba movimentou a cidade por duas semanas – e superou expectativas. Foram mais de 200 mil pessoas participando do evento, que aconteceu entre 24 de março e 06 de abril de 2025. A 33a edição reuniu mais de 350 atrações entre espetáculos de teatro, dança, mostras artísticas, gastronomia, lançamentos de livros e bate-papos.
Nos setores hoteleiro, de entretenimento e gastronomia, a estimativa é que o Festival tenha movimentado R$ 50 milhões – segundo Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos (SINDIPROM-PR), da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento, Lazer e Similares (Feturismo) e da Associação Brasileira dos Bares e Casas Noturnas (Abrabar). As três entidades estão filiadas à Confederação Nacional do Turismo.
O Festival de Curitiba é apresentado por Petrobras, Sanepar – Governo do Estado do Paraná, Prefeitura de Curitiba e CAIXA Cultural, com patrocínio de Copel – Pura Energia, ClearCorrect – Neodent, Viaje Paraná – Governo do Estado do Paraná, CNH Capital – New Holland, Sebrae e EBANX, e realização do Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil União e Reconstrução.
“Para Todos”
O lema da edição de 2025 foi “Para Todos”, o que estimulou uma atenção especial em ações de inclusão. Um dos diferenciais foi a Mostra Surda de Teatro, que teve sete espetáculos em libras, incluindo três infantis. Foram mais de 1500 espectadores de diversas regiões do Brasil e da América do Sul, na segunda edição da mostra. Um sarau de poesia surda e visitas táteis ao palco de “Ray – Você Não Me Conhece”, apresentando a cenografia para pessoas cegas de forma sensorial, complementaram ações diferenciadas.
Pela primeira vez desde a pandemia, a Mostra Lucia Camargo contou com atrações internacionais, e conseguiu agregar atrações de todas as regiões do país em destaque. Apresentações em regiões não centrais de Curitiba e em cidades da Região Metropolitana buscaram ampliar o acesso. “O mote do festival é ser para todos. O Festival de Curitiba apresenta, para a cidade, para o Brasil e para quem se interessa por arte, as inúmeras possibilidades que ela traz, atingindo todos e cada um”, destacou Leandro Knopfholz, um dos diretores do evento. A diretor Fabíula Passini complementou: “Nossa curadoria tem o objetivo de alcançar o Brasil como um todo e trazer para cá pessoas que não são vistas pelo resto do país”.
Mostras
Além da Mostra Lucia Camargo, com uma curadoria especial, outras atividades completam o Festival de Curitiba. Uma delas é a Mostra Fringe, que trouxe à cidade 280 espetáculos. Apresentações de 11 estados e cinco países aconteceram em diversas localidades, incluindo apresentações de rua. Oficinas de dança e processo criativo trouxeram diálogo com o público e o fazer artístico. Já o Risorama fez oito sessões, apresentando de nomes consagrados a novos talentos da comédia stand up.
O Gastronomix reuniu sete mil visitantes em três dias de evento. O evento busca celebrar a gastronomia e com diversos shows para animar o primeiro fim de semana do Festival. As crianças aproveitaram o Guritiba, com apresentações destinadas ao público infantil. Já o MishMash teve três sessões – uma delas extra, devido a alta procura – de linguagens circenses.
O Festival de Curitiba ainda contou com Interlocuções, com diversos diálogos criativos sobre a arte, e a Rodada de Conexões. Esta plataforma de negócios e articulação cultural aproximou os 70 participantes registrados, gerando oportunidades de negócios.
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